Executivas globais veem disrupção como oportunidade e não ameaça, aponta KPMG

Executivas globais veem disrupção como oportunidade e não ameaça, aponta KPMG

Executivas líderes globais aderem à disrupção, são realistas com relação ao crescimento futuro, querem melhorar processos de inovação e acreditam em programas de apoio à igualdade de gênero. Essas são algumas das conclusões do estudo "Global Female Leaders Outlook 2018", conduzido pela KPMG com 699 executivas de 42 países e 14 setores da indústria.

O estudo revelou que a 77% das entrevistadas veem a disrupção tecnológica mais como uma oportunidade do que ameaça; 77% confiam no potencial de crescimento das empresas onde atuam; e 58% tomaram decisões estratégicas apoiadas por dados.

"As executivas em cargos globais de liderança estão muito envolvidas com iniciativas direcionadas para o crescimento e a rentabilidade das empresas. Além disso, elas estão confortáveis com a utilização da tecnologia e atentas a uma perspectiva de trabalho mais inclusiva e diversa", afirma a líder do Comitê de Inclusão e Diversidade da KPMG no Brasil, Patricia Molino.

Outros dados de destaque estão associados à transformação digital. A maioria (93%) vê necessidade de melhorar processos de inovação e execução nos próximos três anos; 77% aumentarão o uso de modelos de dados preditivos; 58% tomaram decisões com base em dados nos últimos três anos.

As entrevistas também demonstraram muito otimismo sobre o potencial das estratégias de desenvolvimento, com 73% esperando crescimento de receita superior a 2%, e apenas 17% esperando que seja inferior a 2%. Esses resultados estão alinhados com as expectativas de evolução no número de funcionários, com 33% das entrevistadas indicando um aumento de 6% ou mais na força de trabalho.

Entre os desafios, elas observam a necessidade de mudanças culturais para apoiar iniciativas de igualdade de gênero, com 83% acreditando que programas de capacitação para mulheres sejam uma boa maneira de apoiá-las na conquista de cargos de liderança. As cotas de mulheres na liderança foram citadas como menos relevantes (4%), em contraste com os dois fatores mais importantes citados para o sucesso pessoal: "redes pessoais fortes" e "boas habilidades de comunicação".

Quase 40% das entrevistadas são de empresas com mais de US$ 500 milhões de receita anual e 62% atuam em organizações com receita anual inferior a US$ 500 milhões.

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