Uso de redes sociais diverge opiniões de executivos

Enquanto alguns empresários temem a supervalorização das redes sociais, outros se opõem e se adéquam a nova era do compartilhamento e da criatividade. Com base na lista de maiores companhias do mundo, organizada pela Fortune Magazine, o site CEO.com e o escritório de análises Domo divulgaram que, de cada dez presidentes dessas empresas, sete não estão presentes nas grandes redes sociais, como Facebook, Twitter e Google+.

Apesar dessa dicotomia entre os executivos no mundo, o Brasil caminha para o aumento no número de usuários de internet. De acordo com dados do IBOPE Nielsen online, divulgados na última semana, atualmente são 83,4 milhões de pessoas com acesso à internet em todos os ambientes (considerandolan houses e outros lugares), sendo que 70,9 milhões usam à rede em casa ou no local de trabalho, ante 61,2 milhões de conectados em agosto de 2011, ou seja, um crescimento de 16% nos últimos 12 meses.

O autor do livro "Você é o que você compartilha" (Ed. Gente) e especialista em inteligência digital, Gil Giardelli, afirma que, apesar de muitos executivos relutarem com as redes sociais, muitas empresas começaram a valorizar a criatividade e o poder da colaboração coletiva. "Liderar a inovação digital nas empresas, primeiramente, deve ser uma atitude da presidência da companhia. Se os principais executivos não acreditarem no processo, nada avançará," explica.

O especialista explica também que, independente do tamanho da empresa, manter um negócio ausente das mídias sociais é perder competitividade, potencial criativo e inserção no século XXI. "A marca corporativa precisa apenas de um excelente planejamento e vontade de inovar, ou seja, uma pequena empresa pode ter uma presença digital igual ou melhor que a de uma empresa secular de automóveis," conclui.

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