Automatização no processo de liberação de capas de lote

A companhia de soluções e software, NDDigital deu inicio a um novo projeto para a automatização no processo de liberação de capas de lote (CL-e). Especializada em soluções para a gestão de empresas de outsourcing de impressão, documentação eletrônica e e-Procuremente & Supply Chain, a organização desenvolveu a NDD Cl-e que foi feita para agilizar a emissão das notas fiscais eletrônicas (NF – e) nas agências de fiscalização e integrar a Capa de Lote ao sistema de gestão, assim o usuário consegue registrar todas as NF-e da unidade de carga, a partir de uma única leitura do código de barras identificador.

Anderson Locatelli

O software foi idealizado com base no protocolo ICMS 168/10, que constitui a obrigatoriedade da emissão da CL-e para os estados do Amazonas, Roraima, Pará, Bahia e o Ceará, ou voluntários como no Maranhão, Minas Gerais, Santa Catarina e Goiás. “O conceito é uma continuidade de outros projetos já realizados anteriormente”, afirma o diretor de mercado da NDDigital, Anderson Locatelli. Assim como os demais, a solução foi desenvolvida para atender a necessidade dos usuários: “Nossa empresa está focada em desenvolver soluções que atrele a demanda de nossos clientes”, comenta.

A proposta da solução é otimizar o processo das emissões e descarta pendências ou irregularidades e a carga é imediatamente liberada,segundo informações de Locatelli. O diretor deu como exemplo, o caso de o malote possuir 500 DANFES (Documento Auxiliar da Nota Fiscal), o reconhecimento será feito a partir de uma leitura do código impresso na CL-e, ao contrário do modo convencional, que depende da leitura de todos os documentos. Para o executivo, a perspectiva é crescer (com este e demais projetos que serão lançados), de 80% com relação ao ano passado. “Queremos manter o relacionamento de gestão com nossos clientes, além de ampliar o roll de parceiros”, completa Locatelli.

Evolução focada nos clientes:

No modelo de negócios da NDDigital, a organização mantém três vertente de mercados. As verticais são táticas que Locatelli afirma ser um diferencial nos Business e destaque para as empresas. “O principal foco da empresa é oferecer o melhor do nosso setor. Inovamos de acordo com o que os nossos parceiros nos oferecem, no que a demanda de cliente necessita. Para nós, o cliente é o nosso parceiro.”

A empresa age partir das estratégias de Impressão (gestão em qualquer ambiente, para definir o que pode e como pode ser processada a impressão), Documentos eletrônicos (processo e emissão, controle, recebimento, re-emissão de notas fiscais eletrônicas de produtos, entre outros) e HANT (redução de custo com compra de materiais e otimização de bens de consumo). A estratégia de negócio resultou em sete anos de mercado desde que fundaram a sede em Lages, Santa Catarina. O diretor de mercado contou que as especialidades vieram de uma ordem vinda da necessidade, para a inovação. Começaram a primeira vertente, com a gestão de impressão, a qual é especializada em soluções para a gestão de documentos. “Começamos com gestão de impressão, logo depois, de acordo com a necessidade dos clientes que vínhamos conquistando, passamos a nos especializar nas demais áreas”.

“Com o tempo, nossos clientes tiveram uma necessidade na área de documentos eletrônicos, foi então que começamos a formatar um novo foco”, explica o executivo. Esta vertical de negócios foi desenvolvida a partir de trabalhos para parceiros da companhia na América Latina, os quais posteriormente também acabaram estendo outra necessidade. “A HANT, no caso, é especificada para representantes fiscais, clientes e parceiros na área de logística, por exemplo”, completa.

Diferenças internacionais:

A empresa segue em atuação no mercado com parceria em 14 países, firmadas unidades no Brasil, Espanha e Portugal. “Atualmente, os nossos clientes mais fortes, ainda estão focados no exterior”, revela. Quando questionado sobre as diferenças das vertentes de negócios dos continentes que a empresa atua, Anderson Locatelli afirmou que as contestações estão nos focos empresariais. “Por exemplo, no Brasil, as empresas querem redução de custos somados a agilidades dos resultados. Já na Europa não, eles mantém a política de ter resultados em longo prazo”, afirma.

As fortes parcerias, fora as nacionais, estão focadas no Chile, Espanha e Argentina. Segundo o diretor, fora do Brasil, a particularidade das empresas da America Latina são as necessidades em detalhes técnicos que as organizações nacionais não carecem mais. “Ainda é necessário uma atenção em pequenos fatores de tecnologia, mas em compensação eles estão avançados em algumas soluções que aqui no Brasil não foram desenvolvidas”, explica.

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