Por Bruno Coelho*
Eis um ano histórico que vem por aí: a Copa do Mundo finalmente aportou no BRASIL novamente, além das (famigeradas) eleições presidenciais. Dois acontecimentos bem impactantes na vida do povo brasileiro. E os negócios, como será que vão ficar?
Certamente será um ano bem movimentado em virtude dos eventos mencionados, mas, principalmente para o canal de informática, será o ano da mudança. O ano da reinvenção das revendas, onde terão que aprimorar seus negócios e serem muito mais profissionais do que nunca, melhorando suas ofertas, entendendo melhor certos aspectos (comerciais e tributários) e focar mais em suas atuações, esquecendo guerra de preços e, por vezes, dando um passo para trás para andar dois para frente. Isso não é um recuo? Não, é apenas a hora de olhar as oportunidades corretas, alavancar os negócios e ganhar dinheiro.
É o momento de aproveitar chances e difundir ofertas que o canal pode, e deve, se dar melhor: outsourcing de impressão e/ou computação, servidores, networking, suprimentos de impressão, acessórios, automação comercial, games, integração de PC´s (criando ofertas p/ clientes SMB ou outro que não queria uma “marca”), software e muito serviço. Essa é uma antiga fórmula que todos falam, mas e na prática?
Quando falamos das atuações mencionadas acima, podemos gerar certas dúvidas: “é ano de copa, vou vender TV e projetores”; “como faço durante o evento para continuar vendendo?”; “vai ter eleição e o mercado vai parar novamente”. Essas são apenas algumas questões que permeiam a mente dos empresários do setor, pois certamente teremos uma queda nos períodos de destaque. Como aproveitar as brechas?
É hora de acelerar, usar o máximo de força nos momentos certos, atacar clientes específicos, como bares, restaurantes e similares, para se dar bem na onda da Copa do Mundo. Então surge a pergunta: mas os grandes varejos não vendem TVs e projetores em até 10 vezes? Mas o grande varejo não vende produtos específicos voltados para certas utilizações, como TVs modo Hotel ou projetores mais potentes.
As revendas devem ser referências técnica para ajudar a montar projetos ou dar suporte quando necessário de imediato. Em ano de eleição, em geral o orçamento é gasto, incluindo editais e licitações para a área de tecnologia, é preciso se preparar para agarrar todas as chances e faturar muito. Estes são apenas pequenos exemplos de um mundo de possibilidades.
O ano será inconstante, mas se bem preparado, o canal pode lucrar como nunca, mas deve pensar nos seus objetivos, tê-los bem definidos. Assim, a forma como vai fazer isso será mais clara e certamente mais fácil. O ano de 2014 promete.
*Bruno Coelho é gerente de marketing da AGIS, uma das maiores distribuidoras de informática do país.
