O setor financeiro é a vertical que se considera mais madura no uso de TI no Brasil: 33% avaliam esse segmento como maduro e 11% acreditam que já atingiram o nível de excelência. Esta foi uma das descobertas do Brazil IT Snapshot, estudo de mercado realizado pela PromonLogicalis.
Em sua terceira edição, o estudo entrevistou 200 executivos do alto escalão de TIC (tecnologia da informação e comunicação) de grandes empresas para mapear os principais desafios e oportunidades do setor de acordo com os gestores de todas as regiões do Brasil (50% da região Sudeste, 27% do Sul, 13% do Nordeste, 6% do Centro-oeste e 4% Norte).
Entre todos os setores avaliados (manufatura, serviços, comércio, utilities, finanças, governo, óleo e gás e mineração), 57% consideram que as empresas estão num nível intermediário de maturidade, em uma auto avaliação entre as opções ‘excelência’, ‘maduro’, ‘baixo’ e ‘informal’. A visão é semelhante quando perguntados sobre os concorrentes: 44% enxergam as demais empresas do setor como moderadamente maduras.
A opinião também segue bastante homogênea em relação ao nível de maturidade ideal percebido pelos entrevistados. Nesse quesito, as respostas dividem-se entre os que acreditam que ser “maduro” é suficiente (52%) e os que buscam a excelência (41%). Para medir a maturidade do setor, foram avaliados quatro tecnologias com os quais as empresas mais se relacionam: mobilidade corporativa, cloud computing, segurança de informação e gestão de continuidade de negócios.
Investimentos e Desafios
Em termos de investimento no setor, o estudo mostrou que mesmo com o ano crítico, política e economicamente, o budget das empresas para a área de TI, cresceu 5% em 2015, valor menor do que os 14% de 2014. A maior parte das empresas (40%) apontam um orçamento maior, contra 49% no ano passado. Por sua vez, a redução do orçamento de tecnologia é uma tendência apontada por 32% das empresas (contra 21% em 2014). Entre os gestores que preveem continuidade no budget de TI, em 2015 foram 28%, frente a 25% em 2014.