Afinal, o que são as FricTechs e por quê elas são a nova febre no Vale do Silício?

Afinal, o que são as FricTechs e por quê elas são a nova febre no Vale do Silício?

O conceito FricTech ganhou espaço nos últimos meses e, em especial, durante o período da pandemia da COVID-19. Criado pelo empreendedor brasileiro André Barretto, o conceito já virou febre no Vale do Silício e representa as empresas que investem em tecnologia para melhorar a experiência das pessoas em diversas jornadas do dia a dia, como consumo e acesso. Mas, na prática, qual é a definição do conceito 'FricTech'? Para essa pergunta, o criador do termo e CEO da Unike, André Barreto, explica como as FricTechs surgem e qual é o nicho de atuação delas.

Segundo André Barretto, o termo 'FricTech' (abreviação de Frictionless Technologies, em inglês) refere-se ao conceito sobre as tecnologias desenvolvidas com o propósito de diminuir o atrito nas jornadas do cliente e aprimorar a experiência do consumidor. O conceito tem circulado entre o alto escalão do Vale do Silício como uma das maiores tendências para 2020/21 e também está atribuído a startups especializadas neste tipo de inovação. O termo ganhou maior destaque durante a pandemia da COVID-19, visto que empresas desse nicho investem em meios que não precisam de toque físico. Alguns exemplos são a checagem de temperatura dos clientes do estabelecimento, bem como autenticação em aulas de ensino à distância e home office, além de acesso aos condomínios via biometria e/ou reconhecimento facial.

No entanto, o fato das empresas apenas tirarem o contato físico não é algo tão inovador, visto que existem tecnologias consolidadas que já atuam com essa finalidade - um exemplo é a utilização de QR Code em pagamentos. Mas, de acordo com Barretto, as FricTechs contam com características inovadoras dos sistemas biométricos, o que permite quebrar padrão em experiência do consumidor, além de que investem em reconhecimento facial aliado a inteligência artificial e aprendizado de máquina, para eliminar ainda mais o atrito e a complexidade em transações comerciais, acesso e autenticação de clientes, pagamentos sem cartões, celulares ou código de barras, apenas com o cadastro do próprio rosto em um aplicativo.

André Barretto decidiu desenvolver o conceito ‘FricTech’ a partir da criação da UNIKE, sua empresa que utiliza biometria para melhorar a experiência de consumo dos brasileiros. Assim, o conceito surgiu com propósito de tornar gradativamente esse formato de identificação como algo normal do dia a dia das pessoas e das empresas: "Decidimos criar o termo ‘FricTech’ para colocar as empresas que nasceram com o DNA digital, com o objetivo de reduzir o atrito em jornadas de consumo ou em acessos a ambientes físicos e virtuais, em um outro patamar. Sabemos que a preocupação com a experiência do usuário é antiga, mas agora em 2020 essas empresas ganham um novo status com o conceito", finaliza Barretto.

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