Assespro realiza censo do setor de TI

Trazer um cenário detalhado de diversas áreas que compõem a TI no Brasil. Com esse objetivo, a Assespro Nacional (Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação), em parceria com a MBI e a Monkey Survey, realizou o Censo Assespro do Setor de TI – Edição 2012.

Contando com a participação de aproximadamente 300 empresas do segmento, o estudo fez um levantamento detalhado das características do setor. Para medir a produtividade das empresas, foi utilizado o quociente entre a receita bruta das empresas, e o total de profissionais de TI e de desenvolvimento (não levando em conta os profissionais das áreas de vendas, marketing e administrativo).

 

Os resultados apontaram que 16,5% das empresas faturam de R$ 75 mil a R$ 100 mil ao ano por cada profissional de TI. Já 15,4% e 13,3% das empresas alcançam entre R$ 150 mil e R$ 200 mil e entre R$ 100 mil e R$ 150 mil, respectivamente. Nos extremos, as empresas que faturam até R$ 25 mil ao ano por profissional de TI representam 4,6% do total, enquanto as que faturam acima de R$ 1 milhão ao ano por profissional são 4,2% do total.

 

Em relação à localização dessas empresas, 65% daquelas que estão na região Sudeste do país faturam acima de R$ 100 mil ao ano por profissional de TI. Já nas demais regiões do país, 55% das empresas atingem esse patamar de receita por profissional de TI.

 

Observa-se uma correlação clara desta medida de produtividade com a quantidade de certificações empresariais. Por exemplo, as empresas na faixa de R$ 500 mil a R$ 1 milhão ao ano por cada profissional de TI possuem 0,63 certificações empresariais, em média. Já as que se encontram na faixa inicial (até R$ 25 mil) contam com apenas 0,31 certificações empresariais por empresa, em média.

 

“Estes dados inéditos permitem avaliar a estratégia das empresas do setor e o desenvolvimento de seus projetos sob uma nova ótica. Nosso mercado de TI é muito promissor e, ao avaliá-lo de forma númerica, contribuímos ainda mais com o objetivo de alavancar o segmento, que poderá fazer um benchmarking com as empresas mais bem sucedidas” afirma Luís Mário Luchetta, Presidente da Assespro Nacional.

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