Tecnologia alinhada à LGPD garante inclusão no mercado financeiro

Tecnologia alinhada à LGPD garante inclusão no mercado financeiro

A privacidade de dados se tornou um dos temas mais desafiadores no mercado financeiro, especialmente com o avanço da inteligência artificial (IA). As instituições financeiras, cada vez mais dependentes de soluções tecnológicas para oferecer serviços personalizados e eficientes, enfrentam o desafio de equilibrar inovação e proteção de informações sensíveis. Nesse cenário, a IA se destaca como uma ferramenta indispensável para analisar grandes volumes de dados, mas também para levantar questões sobre segurança e conformidade regulatória.
 

Sabendo disso, a BlueShift, renomada por suas soluções tecnológicas transformadoras, anunciou o desenvolvimento de um modelo inovador de recomendação de produtos financeiros que combina inteligência artificial com conformidade à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). “Nosso objetivo foi criar uma solução que respeitasse os direitos do consumidor e utilizasse apenas informações de comportamento financeiro, sem comprometer dados pessoais. Isso resultou em recomendações mais relevantes para produtos como fundos de investimento, ações, debêntures e títulos públicos, garantindo a conformidade com a LGPD e eliminando vieses discriminatórios”, afirma Esteban Huerta, Head de Infraestrutura da BlueShift.
 

O modelo é um marco no uso ético da inteligência artificial, impedindo práticas comuns que prejudicam correntistas de zonas periféricas e áreas com altos índices de violência, frequentemente excluídos do acesso a produtos financeiros mesmo apresentando comportamento de compra adequado. “Tradicionalmente, esses consumidores enfrentam barreiras apenas por residirem em locais associados a fatores socioeconômicos negativos. Nossa IA quebra esse ciclo ao focar exclusivamente no comportamento financeiro real, e não em dados sensíveis como endereço ou histórico de localização”, explica Huerta.
 

A abordagem da BlueShift reforça a ideia de que a inteligência artificial pode atuar como agente de inclusão. Com o uso de modelos de aprendizado de máquina (LLM), a ferramenta eliminou análises enviesadas e propôs uma forma mais justa de oferecer produtos financeiros, respeitando a privacidade e o contexto dos consumidores. “A LGPD foi fundamental nesse processo, permitindo que utilizássemos a IA de forma ética, sem recorrer a informações que poderiam ser usadas de maneira direcionada ou discriminatória,” acrescenta Huerta.
 

Além de trazer benefícios diretos aos consumidores, a inovação aponta para um futuro mais transparente e ético no mercado financeiro. A empresa acredita que sua abordagem, que combina uma infraestrutura robusta com o uso de inteligência artificial, pode ser replicada em outros setores que dependem de dados para oferecer serviços personalizados. “Esse avanço demonstra que tecnologia de ponta, infraestrutura bem estruturada e privacidade não são excludentes. Pelo contrário, podem caminhar juntas para gerar valor de maneira responsável e sustentável”, afirma Huerta.
 

Com isso, a BlueShift reafirma seu compromisso em transformar a inteligência artificial, integrada a uma infraestrutura robusta, em uma ferramenta de inclusão e igualdade, mantendo a privacidade e os direitos dos consumidores no centro de suas soluções. A inovação apresentada não apenas estabelece novos padrões para o mercado financeiro, mas também inspira uma aplicação mais ética e responsável da tecnologia e da infraestrutura em diversos setores, promovendo um futuro onde o avanço tecnológico seja sinônimo de progresso acessível e justo para todos

Imagem: Divulgação/Freepik

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