Kodak reestrutura negócios

Menos de uma semana após  rumores no mercado internacional sobre a possibilidade de abertura de falência a Kodak Co. anunciou nesta terça-feira uma nova estrutura de negócios como tentativa de se consolidar como uma companhia digital e afastar as dificuldades financeiras. A companhia criará dois segmentos de negócios para substituir os três existentes.

Segundo a agência Reuters que repassou a informação, Phillip Faraci ficará à frente da divisão comercial e Laura Quatela com o setor comercial. Os executivos terão os cargos de vice-presidente e vice-presidente operacional respectivamente e se reportarão ao presidente do Conselho e presidente-executivo, Antonio Perez.

Dessa forma a companhia  fará mudanças nos balanços financeiros a partir do primeiro trimestre, numa tentativa de resolver a crise de liquidez gerando caixa por meio de novos financiamentos e vendas de ativos.

Conforme o Wall Street Journal noticiou na semana passada, e repercutimos no DocManagement,  a Kodak estava se preparando para pedir proteção contra falência caso não conseguisse vender patentes digitais para levantar capital. Um porta-voz da matriz da companhia argumentou que não comentaria nada sobre o assunto.

A Kodak vem tentando novos financiamentos para continuar operacional. Por meio de uma nova estrutura de negócios, efetivada no começo deste ano, os segmentos comercial e de consumo estão absorvendo os negócios que agora pertencem aos grupos de Filme, Finalização e Entretenimento. Esse grupo está sendo desativado e quem está à frente dele irá para o novo segmento comercial.

O segmento comercial incluirá o grupo de comunicações gráficas e também ficará com os negócios de entretenimento e filmes comerciais. O negócio de consumo englobará o grupo de imagens digitais e os negócios da antiga unidade de filme e finalização, incluindo negócios como papel e propriedade intelectual.

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2 Responses to "Kodak reestrutura negócios"

  1. Boa tarde

    Infelizmente a empresa é burocratica e realmente dificulta até mesmo vender o produto da mesma. A politicas de canais é complicada e quer trabalhar apenas com exclusividade.

    Temos uma vasta demanda de venda dos scanners Kodak mais a empresa não aceita vendermos os produtos e prefere ter uma revenda que não atende a demanda local.

    Espero que as mudanças aconteçam e venham a estabelecer facilidades para trabalhar com seus produtos no Brasil.

    1. Somos um grande Bureau de digitalização, como cliente posso informar que tecnicamente os scanners são bons mas a forma de comercialização e politica de manutenção adotadas pela Kodak não são apropriadas para o mercado.

      É uma pena que a Eastman com tanta inovação tenha sucumbido pela incopetência comercial.

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