O que esperar de 2022 no setor da saúde?

Por Genilson Cavalcante, CEO da Green - Soluções Sem Papel

O ciclo de 2021 reservou grandes mudanças para o mundo da saúde. As instituições estão cada vez mais conectadas, preocupadas com a sustentabilidade e o relacionamento com os pacientes através do mundo digital. A pandemia do corona vírus mudou os processos através do uso de tecnologias para implementar esta relação, mas no “retorno ao novo normal”, é preciso estar atento ao que foi deixado como herança. Para se ter uma ideia, a tendência é que neste ano paciente, especialista e instituições, estejam ainda mais conectados.

Então, o que 2022 ainda reservará para nós?

Entre as tendências para a saúde, o uso da tecnologia aliada ao atendimento ao paciente será o tema central, com diversas ferramentas auxiliando desde a recepção até o diagnóstico do paciente. Claro, tudo isso permeado pelo discurso da sustentabilidade e com cada vez menos papel sendo utilizado.

A projeção é que a maioria dos hospitais e clínicas registrem um menor custo para o atendimento dos pacientes e uma melhoria da qualidade dos serviços com menos erros e retrabalhos em um mundo totalmente digital.

Para isso, alguns mecanismos ditarão os rumos do mercado em 2022:

  • Tempo-real: As empresas têm cada vez mais tentado desenvolver soluções que facilitem o acesso ao paciente em tempo real, incluindo a telemedicina, visando ações preventivas para melhorar a saúde através de informações disponíveis para os pacientes. O atendimento com alta qualidade de imagem e boa conexão tende a ficar ainda melhor com o advento do 5G no Brasil, que pode propiciar melhores condições em grandes centros urbanos;
  • Mobilidade clínica: cada dia mais os serviços estarão na palma da mão. Ao invés de um prontuário em papel ou uma simples receita anotada à mão, médicos e enfermeiros passarão a utilizar mais os smartphones, tablets e outros dispositivos móveis, para consultar exames, diagnósticos e outras informações sobre a saúde do paciente. Aplicações nesta área serão priorizadas no ecossistema de saúde;
  • Engajamento do paciente: não bastará apenas oferecer uma solução moderna, mas será preciso que o paciente faça parte do processo. Para isto as aplicações devem seguir as principais tendências de mercado no que diz respeito a experiência do usuário (UX), buscando um uso intuitivo de cada uma das APPs. Por isso, uma tendência para a saúde em 2022 será a busca pelo engajamento desse cidadão, seja através do uso de tecnologias emergentes, incluindo a telemedicina. A colaboração contínua com o auxílio de aplicativos e acessórios conectados e fáceis de usar, vão fazer a diferença;
  • Modernização de infraestrutura: quando usamos a palavra “infraestrutura” na saúde, costumamos apontar tudo o que é palpável como os equipamentos que compõe um hospital ou clínica. Mas isso vai além. As empresas, além de apostar em ferramentas modernas e robustas, tendem também a usar tecnologia em nuvem visando melhorar o acesso, escalabilidade, confiabilidade, disponibilidade e segurança das informações sobre a saúde do paciente.
  • Soluções sem papel: a utilização de softwares que ajudem a eliminar o papel das instituições é uma tendência forte para o ano que vem. Com todas as informações do paciente em formato digital, menos papel será utilizado, o que torna melhor e mais seguro o acesso às informações, além de contribuir para a sustentabilidade. O planeta agradece.

São estes pontos que ditarão o ritmo este ano e que deixo como dica para vocês. Basta estar antenado aos movimentos de mercado e observar aquilo que possa conectar cada vez mais sua instituição para sair na frente rumo a uma saúde 100% digital e sustentável.

Publicado originalmente aqui.

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