Kodak pede concordata voluntária

Depois dos rumores de uma possível falência e anúncio de uma nova estrutura de negócios em uma tentativa de voltar a se consolidar no mercado, a Eastman Kodak, companhia de 130 anos conhecida pelos investimentos em filme fotográfico, entrou com pedido concordata contra falência nos Estados Unidos, após um declínio contínuo da fabricante.

De acordo com a Reuters, a fabricante informou que obteve uma linha de crédito de 950 milhões de dólares do Citigroup para continuar operando. O vencimento é de 18 meses. O empréstimo e a proteção contra credores podem dar à Kodak o tempo necessário para encontrar compradores para algumas de suas 1.100 patentes de tecnologias digitais, o conjunto de ativos mais importante da empresa, e se reestruturar enquanto continua a pagar os 17 mil empregados.

As subsidiária e empresa recorreram à concordata, visando uma reorganização de negócios nos tribunal de falências do distrito sul de Nova York. As companhias que não são subsidiárias norte-americanas, que não fazem parte do processo de recuperação vão continuar operando normalmente, segundo a Kodak. Segundo a Reuters, o valor de mercado da companhia afundou para 150 milhões de dólares ante 31 bilhões de dólares 15 anos atrás.

Sem sucesso, a Kodak investiu, nos últimos anos, na área de impressoras de consumo e comerciais. De acordo com a Reuters, para os investidores a fabricante teve indícios da queda em setembro, quando a empresa sacou 160 milhões de dólares de uma linha de crédito. A companhia encerrou aquele mês com 862 milhões de dólares em caixa.

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