*Por Thiago Moreira
A sigla ERP, do inglês enterprise resource planning, pode não ser familiar para muitas pessoas. No entanto, ela está mais presente no dia a dia das empresas do que se pode imaginar. Trata-se de um sistema de informação que realiza a integração de todos os dados e processos de uma organização em um único sistema. Com isto, é possível simplificar as atividades do cotidiano corporativo e a gestão de cada departamento da companhia.
A partir desta premissa, os gestores de uma empresa, que passa a utilizar um ERP, podem pensar que os seus problemas acabaram definitivamente. Num primeiro momento, eles podem acreditar que as atividades serão controladas 100% em todos os departamentos e que haverá aumento da performance e produtividade no trabalho. Mas, na prática, geralmente, é muito diferente.
Muitas vezes, as empresas não buscam realizar o trabalho de aderência, ou seja, medir sob o ponto de vista processual e tecnológico o quanto ela está preparada para utilizar qualquer ERP. Desta maneira, acabam seguindo o caminho inverso. O que o sistema oferece em relação às atividades realizadas em seus respectivos departamentos, em muitos casos, não passam de suposições, conversas ou processos não definidos. E isto ocasiona uma falha crucial, impactando diretamente nos módulos sugeridos para contratação e possíveis customizações, que forçam um maior investimento em TI.
Uma aderência mal realizada torna o ERP uma solução tortuosa para a empresa e faz com que funcionário não utilize o sistema em sua totalidade. Isto resulta na realização de diversas atividades em paralelo ou até mesmo “fora” do sistema, como a utilização do Excel, por exemplo. E mais: pode forçar, também, a compra de um ERP especializado para cada atividade, gerando uma descentralização das informações, essencial para uma gestão sadia.
E encontrar um ERP com alto nível de aderência é o maior desafio no momento da tomada de decisão. O primeiro passo é realizar um mapeamento de processos para assim realizar a aquisição do sistema mais adequado às necessidades da empresa. Isto garante benefícios como:
- Processos definidos e padronizados;
- Identificação de possíveis riscos e gargalos dentro dos processos;
- Sugestão de melhorias com base nos processos definidos;
- Procedimentos descritos para todos os processos;
- Gestão centralizada do negócio;
- Transparência nas informações;
- Aderência em alto nível em relação aos seus processos.
Com os processos bem definidos, o especialista/consultor em ERP obtém um melhor entendimento das atividades desempenhadas pelo cliente, o que resulta no melhor cenário para a implantação e treinamento dos usuários, além de identificar quais serão as customizações indispensáveis.
Para o software ser solucionador e atingir uma excelência na gestão, os processos têm que se adequar ao ERP ou as suas fornecedoras desenvolverão customizações/novos módulos para atingir uma alta aderência no processo da sua empresa.
E na sua empresa? O ERP é solucionador ou tortuoso? Se for tortuoso, por que não realizar um mapeamento de processos e restabelecer um novo contato para obter uma melhor aderência para as suas atividades? Pense nisto!
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Thiago Moreira é Analista de Processos da Trinus Consultoria Organizacional. A Trinus Consultoria Organizacional faz parte do Grupo Mega Sistemas Corporativos, que há 29 anos oferece soluções tecnológicas diferenciadas de gestão empresarial para companhias que atuam nos segmentos de Construção, Logística, Manufatura, Combustíveis, Agronegócios e Serviços.
Com um portfólio de produtos e serviços totalmente aderentes a todos os perfis de clientes empresariais e uma equipe altamente qualificada, a Trinus tem como missão buscar a integração entre pessoas, processos e tecnologia, alinhando os processos organizacionais de forma rápida e eficaz.
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