Teletransporte de dados: sim, é possível

* Leandro Martini

Viagens são uma preferência universal. Afinal, quem é que não gosta de conhecer novos lugares e descansar um pouco? Mas o74166 processo de viajar, mesmo nos meios de transporte mais modernos, pode ser uma tortura. Não é raro ver pessoas exaustas no aeroporto após fazer várias escalas, conexões, ou porque teve problemas com as bagagens e horário do voo. E nessas circunstancias, é inevitável se perguntar o motivo pelo qual esses contratempos continuam sendo tão comuns.

Fato é que, assim como vários outros segmentos, o setor aéreo tem pontos que podem ser melhorados. Por isso, ele vem investindo cada vez mais em tecnologias e recursos que permitem uma maior sinergia entre os serviços oferecidos e as necessidades dos consumidores. Imagine se fosse possível não se preocupar com todos esses problemas que surgem durante as viagens? Se simplesmente só precisássemos nos preocupar em embarcar em um aeroporto e desembarcar no destino desejado, sem ter que pensar nas rotas, escalas, transferência de bagagens, e check-ins. Pode parecer distante, mas algumas soluções estão emergindo e tornando essa experiência possível.

Um novo conceito de redes de computadores vem sendo desenvolvido para eliminar a necessidade de protocolos na inclusão, alteração e atualização de dispositivos (aeroportos) nos caminhos necessários para uso de aplicações e entrega dos dados aos usuários de pontos diversos da rede (rotas e conexões), independente do seu tamanho e cobertura.

No atual sistema aéreo, todas as vezes que um novo destino ou rota da malha é criado, os pontos afetados por essa alteração devem ser reconfigurados e adaptados. Mesmo sendo feito sistemicamente, é complexo e demanda análises que vão desde a rota até a performance desejada. E o melhor é que, dependendo da solução adotada, pode-se aproveitar a infraestrutura própria da empresa.

Com o desenvolvimento dessas tecnologias, a malha aérea evolui para um sistema virtual e inteligente, onde só é necessário preocupar-se com os locais de origem e destino. A partir dessa definição, ela permite o direcionamento de rotas mais eficientes e rápidas, que são escolhidas pelo sistema em questão de segundos.

Em casos de turbulências durante o voo ou instabilidades na rede, os aviões são desviados em menos de um segundo para novas e mais suaves rotas. O que importa é chegar no destino final da forma menos turbulenta possível. Muitas empresas de todo o mundo já se conscientizaram sobre a importância de apostar no novo, e muitas outras estão migrando para a melhor maneira de “voar”.

* Leandro Martini, Líder de Vendas Midmarket Brasil da Avaya.

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