TI & sustentabilidade: seis atitudes para começar bem o ano

Quando o assunto é sustentabilidade e todos os seus desdobramentos para a vida neste planeta (que, contrariando a previsão Maia, não acabou em 21/12/2012), é importante já começar o ano sem perder tempo, colocando em ação novas práticas que visem ao desperdício zero de recursos naturais.

 

Ainda que à margem de decisões políticas tomadas na esfera local, regional e nacional, quem é da área de TI sem dúvida alguma tem muito a contribuir. Além das ações individuais de cidadania e responsabilidade ambiental – separando o lixo, utilizando materiais reciclados e recicláveis, consumindo de forma responsável, optando pelo etanol, economizando água e energia etc. – os profissionais de TI também têm obrigação de apoiar as empresas em que trabalham, bem como seus clientes e a população em geral, em ações que só são viáveis com a utilização da TI.

 

A seguir, seis atitudes a serem incorporadas na rotina dos profissionais de TI com objetivo de poupar o meio ambiente e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida no planeta:

 

1)      Impressão zero. Praticamente, não existe mais necessidade de utilizarmos papel impresso. Quase tudo pode ser feito e exibido de forma eletrônica, incluindo assinaturas, documentos e relatórios fiscais. Se o seu diretor ainda prefere chegar de manhã e encontrar o relatório de resultados em cima da mesa, disponibilize a ele, no computador, tablet ou celular, os dashboards que ele precisa. Existem ferramentas de software muito interessantes, eficientes e de boa relação custo/benefício para esse fim.

 

 

2)      Destinação correta e reciclagem 100%. Destine corretamente todos os insumos e equipamentos obsoletos para os órgãos de coleta e reciclagem. Há muitos que tratam especificamente de equipamentos eletrônicos e computadores, fazendo a chamada ‘engenharia reversa’. Ou seja, desmontam os equipamentos e destinam os componentes à reciclagem adequada. Vale lembrar a importância de reutilizar tudo que for possível e quantas vezes forem viáveis.

 

 

3)      Promova o home-office. Como profissionais de TI, é necessário que promovamos essa alternativa operacional inteligente. Que tal se cada um incentivar a empresa em que trabalha a adotar essa prática em todos os departamentos em que for viável esse modelo de prestação de serviço? Além da área de TI, o departamento comercial e demais áreas administrativas, em geral, são fortes candidatos. Vale a pena abrir mão dos velhos moldes e compreender que não é por não estarmos presentes fisicamente na empresa que nosso desempenho profissional não pode ser mensurado. Para isso, basta criar um controle de metas, objetivos, projetos e de atividades realizadas. Existem ferramentas de software gratuitas que promovem comunicação total e colaborativa, e outras de boa relação custo/benefício que possibilitam controle de agenda, tarefas,workflows etc.

 

 

4)      Balanço de massa. Se sua empresa ou seus clientes integram a indústria de transformação, apoie as áreas de Engenharia e Industrial a calcular e, consequentemente, reduzir os desperdícios de materiais e matérias-primas, resultando num planejamento eficiente para aquisição no tempo e nas quantidades certas. Sem TI, é praticamente impossível efetuar os cálculos necessários. Portanto, é nossa missão apoiar as áreas de negócio nesse tipo de processo. Ferramentas de ERP, Planejamento Industrial e BI podem agregar muito nesse sentido.

 

 

5)      Ganho de produtividade. Também relacionado ao item anterior, apoie sua empresa e seus clientes no aumento geral de produtividade, seja industrial, comercial, logística etc. Procure contribuir com a otimização desses departamentos de forma a reduzir o consumo de material e energia e obter alta produtividade. Novamente, softwares de gestão (ERP), CRM, automação de força de vendas (SFA), roteirizadores de carga e ferramentas de BI podem ajudar.

 

 

6)      Visibilidade para o mercado. O mercado está valorizando cada vez mais as empresas social e ambientalmente responsáveis. Então, apoie a área de negócios na criação de indicadores que demonstrem resultados dentro desse contexto. Medir a “pegada de carbono” no processo industrial, por exemplo, ou o índice de sustentabilidade empresarial (ISE) – caso sua empresa ou clientes possuam ações no BM&F BOVESPA – pode ser importante. Mais uma vez, ferramentas de BI podem colaborar.

 

O melhor disso tudo é que, além de ajudar o planeta, essas ações também contribuem para uma redução relevante de custos operacionais nas organizações.

 

*Jeferson Mantovani é gerente da unidade de Campinas da UNIONE (www.unione.com.br), empresa que atua nacional e internacionalmente na área de TI, atendendo cerca de 180 clientes ativos – de uma carteira com mais de 650 instituições de médio e grande porte já atendidas. Com sede em Alphaville e filiais em Campinas e Rio de Janeiro, a empresa tem forte presença no setor de serviços, telecomunicações, varejo, mercado financeiro, mineração, indústria de processos, de manufatura discreta, alimentícia e farmacêutica.

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