Como decidir a compra dos serviços em nuvem?

*Por Isabela Iori

Pequenas, médias e grandes empresas, assim como as startups, estão caminhando sentido aos serviços em nuvem, a fim de

SÃO PAULO, SP, BRASIL, 19-05-015, 14:00: - REVISTA PARTNERS 28 - ORACLE - O executivo da Oracle Fernando Lemos,  fotografado na sede da empresa, no bairro do Morumbi, em São Paulo. - (Foto: Juca Varella/TOUAREG)
Fernando Lemos, da Oracle

otimizar os seus processos, melhorar a eficiência e agilidade nas soluções. Entretanto, as companhias ainda têm dúvidas no momento de decidir qual o melhor serviço  a adquirir, de acordo com as suas necessidades.

Fernando Lemos, Vice-Presidente da Oracle para a América Latina, acredita que as empresas usuárias devem prestar atenção em alguns cuidados no ensejo da escolha. “É importante olhar a capacidade que a companhia fornecedora tem ao atender as demandas do cliente e avaliar se responde as categorias necessárias, sendo elas, SaaS, IaaS, PaaS e DaaS. Além desses quatro serviços, os fornecedores também devem ser capazes de proporcionar integração, como o ambiente híbrido e responder aos padrões de mercado”, afirma.

As organizações também devem analisar o padrão da empresa contratada antes de decidir a solução que será implantada. “Existem dois tipos de cloud: a primeira é voltada ao varejo e a segunda voltada ao mercado corporativo. É preciso analisar quais desses serviços atendem a sua demanda e procurar por soluções ágeis, flexíveis e seguras”, afirma o executivo.

Apesar da crise, o investimento em cloud computing mostrou grande crescimento no Brasil. De acordo com pesquisas, o serviço em nuvem deve crescer 30% até 2017, movimentando em torno de US$1,1 bilhão. Para Lemos, o investimento em cloud segue um curso natural que anda na contramão em relação à crise econômica brasileira. “Buscar por soluções em nuvem é uma oportunidade para as empresas, principalmente em tempos de crise, pois permite um baixo custo para a implantação, melhorando a receita, eficiência e agilidade empresarial”, comenta.

Segundo Lemos, as companhias que trabalham com o consumidor final estão se movendo mais rápido para as soluções em nuvem. “Percebemos a rápida transição das empresas de e-commerce, vendas e atendimento. Porém, atualmente, notamos que as organizações de todos os portes, varejo, startups e segmentos com diferentes focos seguem este mesmo percurso”, conta.

Recentemente, o executivo escreveu um artigo que envolve cinco temas relevantes na hora de comprar serviços em nuvem. São eles:

  1. Segurança: não assuma que o seu provedor de nuvem tem os recursos e políticas adequadas para proteger os seus dados
  2. Adaptabilidade: não fique preso a um ecossistema que não deixa você adicionar facilmente novos (e personalizados) recursos para ampliar os aplicativos em nuvem
  3. Integração: não deixe seu provedor isolá-lo em mais um silo de dados, nem que ele force os serviços de apenas um provedor
  4. Atualizações e modificações: não deixe que o seu provedor decida quando e como você terá uma atualização
  5. Padrões: não deixe que o seu fornecedor force você a usar aplicativos escritos em uma linguagem de programação proprietária

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