Realidade Virtual: A Tecnologia do Ano de 2016

A realidade virtual foi o destaque na  CES em Las Vegas, com aplicativos que vão do sexo ao esporte, passando pela conquista 1960753do espaço e tratamentos de saúde. Neste cenário, a IEEE, a maior organização profissional do mundo dedicada ao avanço da tecnologia para a humanidade,  gostaria de contribuir com algumas sugestões de pauta sobre expectativas para o uso da tecnologia em 2016, com entrevista de nosso especialista em realidade virtual Raul Colcher.

Ele pode falar das várias aplicabilidades, além da evolução  desta indústria no Brasil.  Abaixo, confira o que já está sendo desenvolvido no âmbito da realidade virtual:

  •  Na CES, foram apresentados muitos destes modelos, começando pelo Oculus , com pré-venda a 599 dólares, desenvolvido pela empresa Oculus VR, filial do Facebook. Em parceria, a start-up STRIVR tem um aplicativo de treinamento de jogadores de futebol dos Estados Unidos, e os coloca em situações de jogo com o Oculus Rift.
  •  A Nasa também usou capacetes de VR para permitir que os visitantes viajassem virtualmente em torno de um enorme foguete que planeja lançar em 2018. E a Estação Espacial Internacional (ISS) está equipada com os HoloLens, aparatos de realidade aumentada da Microsoft.
  • A empresa paranaense Beetech Software House, apresentou o Beenóculus, óculos de realidade virtual de baixo custo desenvolvido inteiramente no Brasil e que já disponível em pré-venda por R$ 99. Um dos primeiros aplicativos de demonstração do Beenoculus nasceu de uma parceria com o Departamento de Telemedicina da Universidade de São Paulo (USP) para levar a pesquisa e as imagens do Projeto Homem Virtual às salas de aula.
  •  A empresa Naughty America, da indústria da pornografia,  foi a pioneira a utilizar a realidade virtual para satisfazer os fãs do gênero.
  •  A criação de mundos virtuais é algo que pode revolucionar completamente a indústria dos jogos e do entretenimento, e que também pode criar aplicações muito interessantes para os cuidados com a saúde. Uma das primeiras aplicações das realidades digitais na medicina ocorre no treinamento de médicos e outros profissionais de saúde. A realidade virtual propicia um ambiente seguro de estudo no qual futuros médicos podem visualizar conceitos bem como treinar procedimentos sem colocar em risco a vida de pessoas de verdade, enquanto a Universidade de Louisville está desenvolvendo um programa muito interessante utilizando a realidade virtual no tratamento de fobias. Já a Universidade do Texas está desenvolvendo um projeto de realidade virtual para tratar pacientes com autismo.

Pesquisa feita na CES com mais de 1.500 pessoas com informações que indica uma forte expectativa do público com relação a seu desenvolvimento, além de dados sobre a aceitação do público nas diferentes aplicabilidades da realidade virtual. Veja:

·         52% dos visitantes da CES acreditam que a tecnologia de realidade virtual avançará a um ponto em que os headsets como  VR Viewers não serão mais necessários até 2030 e mais 21% acreditam que o device será desnecessário até 2035.

·         36% acreditam que o setor de educação será o maior beneficiado por tecnologias de RV/RA e também engenharia (24%), saúde (16%) e comunicação (9%)

·         embora RV/RA tenha imenso potencial para contribuir na medicina mais de 60% dos entrevistados se disseram desconfortáveis em relação ao uso dessa tecnologia para ter uma visão de procedimentos cirúrgicos – e neste grupo, 34% declararam estar totalmente desconfortáveis

·          já no entretenimento os visitantes do stand da IEEE elegeram como primeiro lugar em que gostariam de estar virtualmente   Lua, Marte e espaço (30%), viagem no tempo (19%), eventos esportivos (18%), cidades turísticas(16%), locais remotos ou extremos como praias isoladas ou o topo de uma montanha (11%)

·         ainda de acordo com os visitantes da CES 2016 o primeiro país a adotar massivamente tecnologias de realidade virtual será o EUA (58%), seguido de Japão (21%) e China (12%). Brasil, Índia, Reino Unido e outros (se o país desejado não estivesse listado) também tiveram considerações, mas não atingiram percentagem representativa.

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