Just Digital aposta no conceito Management 3.0

Ser referência em soluções que visam maior produtividade, colaboração, relevância, qualidade e agilidade na entrega de resultados de busca e na gestão de informação em empresas com grande concentração de dados, conteúdo e documento. Esta é a principal missão da Just Digital, especializada em consultoria, implementação e treinamento de soluções e projetos de Google Enterprise Search (Busca Corporativa) e Content Management System (Gerenciamento de Conteúdo) com Drupal.JustDigitalRafael

Criada em 2008, a empresa se deparou com um problema em 2010: como manter a qualidade dos serviços oferecidos e a equipe motivada e produtiva, diante de um cenário de rápido crescimento? Foi então que implementar o conceito Management 3.0 - que tem como proposta ajudar gerentes e líderes a quebrar paradigmas e mudar o "status-quo" em prol de uma gestão mais adequada aos desafios de mercado - surgiu como uma opção.

A escolhida para treinar os colaboradores para entender e praticar o conceito foi a Adaptworks, empresa focada em treinamento e desenvolvimento de software utilizando metodologias ágeis. “Começamos a pesquisar no mercado fornecedoras deste tipo de treinamento e decidimos optar pela Adaptworks pelo seu pioneirismo em trazer o conceito ao Brasil. Além disso eles já tinham vários cases de sucesso que nos inspiraram a confiar no trabalho deles”, conta Rafael Cichini, CEO da Just Digital.

Segundo ele, o Management 3.0 vem sendo apontado como uma grande tendência no mundo corporativo para melhorar processos e oferecer mais qualidade de vida aos funcionários – uma premissa que faz parte do DNA da companhia. “Hoje temos 60 colaboradores, dos quais 80% atuam com desenvolvimento de software. É uma área que costuma ter muita rotatividade, por exigir um horário de trabalho que foge dos padrões. Neste sentido, a implantação do conceito vem quebrar essas barreiras, ao proporcionar mais tempo para a vida social”.

Cichini explica como. “Desde o início do projeto nossa ideia era estabelecer um modelo que pudesse mostrar que somos uma empresa que se preocupa com o ambiente de trabalho e com a qualidade de vida das pessoas. Já no início dos treinamentos, começamos a entender que para isso, era necessária uma transformação de pensamento e mudança em toda a cultura da companhia, o que na prática significava quebrar hierarquias para promover um maior engajamento entre as equipes e delegar funções”.

A partir dessa premissa, hoje, na Just Digital, cada time tem o poder de decidir qual a melhor forma de trabalho para se atingir os objetivos, sem regras de horários a se cumprir. O poder de decisão vale para todos e os papéis de cada um na organização são muito bem definidos, refletindo na carga horária. “A nossa estrutura não é “piramidal”. Nossos colaboradores não são simples executores, eles pensam e tomam decisões”, afirma o CEO.

Essa mudança motivou Leandro Gomes, Product Owner da Just Digital a voltar a trabalhar na empresa. “Havia saído para uma outra oportunidade e decidi voltar pela cultura da Just que preza a vida social dos seus colaboradores, e estimula o trabalho em equipe. Hoje posso programar meus finais de semana”, brinca ele.

Jonas Erik, Product Owner da Just Digital comenta que o trabalho é multidisciplinar. “Aqui, aprendemos além das nossas reais funções para podermos atuar em várias frentes de trabalho. Não ficamos restritos a trabalhar apenas de uma forma. A questão motivacional e o poder de decisão que nos é dado permite que participemos mais ativamente dos projetos, o que impacta na qualidade do produto final”.

O Management 3.0 também trouxe à tona a importância da troca de conhecimento. As equipes são estimuladas a trocarem experiências, estabelecendo uma cultura de aprendizagem contínua. Renato Silva, desenvolvedor da Just Digital sentiu a mudança. “Os times são auto gerenciáveis e não ficamos confinados apenas às partes técnicas dos nossos projetos, já que estamos inteirados com o que cada equipe está fazendo no momento. Às sextas-feiras por exemplo, são realizadas palestras que permitem uma maior socialização entre todos, o que reflete diretamente na qualidade e na agilidade de entrega dos produtos”, conta.

A metodologia de feed back também foi mudada depois da implantação do conceito. Rafael Cichini comenta que foi estabelecido o processo de Gamefication, uma estratégia de interação que pontua os colaboradores por sua performance. “Trabalhamos com feed backs diários e de uma forma muito lúdica, por meio de um painel de post its, onde as pessoas podem trocar elogios e ideias. Gratificamos mensalmente e no final do semestre separamos os melhores e oferecemos prêmios mais valiosos. No ano passado, por exemplo, enviamos três colaboradores para uma viagem em Cartagena e Bogotá”.

Para ele, o sucesso da implementação do Management 3.0 depende diretamente do entendimento do conceito. “É preciso entender a base das culturas ágeis para pode implementá-las. Entender o por que de uma reunião de planejamento ou de review, por exemplo, é muito mais do que um framework. A cultura precisa estar enraizada no DNA do negócio para conseguir implementar as metodologias e construir uma mudança baseada na cultura ágil”, conclui.

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