Empresas investem mais contra ataques cibernéticos

Empresas investem mais contra ataques cibernéticos

As ameaças à segurança digital tiveram um salto em 2021. Ataques ransomware e DDoS aumentaram, assim como o valor dessas invasões para as empresas. Foi o mais alto desde que a IBM começou a rastreá-lo em seu relatório anual Cost of a Data Breach, com custo médio de um ataque ransomware de US$ 4,62 Mi. Com esse crescimento alarmante e empresas investindo para se adaptarem à transformação digital, a segurança cibernética está se tornando mais importante do que nunca.

Embora as companhias tenham aumentado o orçamento em cibersegurança, muitas ainda não estão totalmente preparadas para barrar os ataques. “Os custos de um ataque cibernético, não incluem apenas despesas diretas como multas regulatórias e taxas legais, há também os custos indiretos, como perda de receita contratual devido a danos à reputação”, explica Rafael Umann, CEO da Azion, uma das líderes em Edge Computing.

Os gastos desses ataques podem ir muito além de um pagamento de resgate. Lojas podem ficar dias sem conseguir realizar vendas pelo e-commerce, o que gera prejuízo, principalmente para as grandes redes varejistas. Se o site não ficar totalmente fora do ar, mas apresentar problemas no tráfego, não vai proporcionar uma boa experiência para os clientes o que pode ser um empecilho para que se realize outras compras no mesmo e-commerce.

Ou seja, os danos são bem significativos, assim, investir em segurança digital é uma forma proativa que pode evitar danos caríssimos no futuro. Segundo o estudo de Prioridades de Segurança 2021, do IDG, 90% dos líderes de segurança em TI acreditam que não estão preparados para os riscos da segurança cibernética atual. O report afirma que a rápida transformação digital do último ano, criou desafios significativos, como novas tendências de ataque, atualização de suas políticas de segurança para acomodar o trabalho remoto, o aumento do tráfego para o e-commerce, educação digital e plataformas de telessaúde, sem contar outras mudanças que estão em andamento, como a implementação comercial de 5G.

E como resultado disso, muitas equipes de segurança cibernética perceberam que é fundamental aumentar seus orçamentos. Como mostra o levantamento do IDG, que aponta que as pequenas e médias empresas planejam dobrar seus orçamentos de cibersegurança de US $5,5 para US $11 milhões em 2022. A estimativa é que o crime cibernético custe às organizações em todo o mundo um total de US $1,79 milhão a cada minuto, de acordo com a Infosec Magazine.

Nesse sentido, a implantação de uma segurança zero trust é uma das soluções para as empresas, já que é uma modelo de proteção de rede baseado em um rigoroso processo de verificação de identidade e a estrutura estabelece que apenas usuários e dispositivos autenticados e autorizados podem acessar os dados e aplicações. “O zero trust ajuda a adaptar as políticas de segurança para o cenário digital atual e limita o risco de ameaças internas e o erro do usuário. As companhias que já investiram na tecnologia, já estão vendo resultados positivos. O relatório Cost of a Data Breach da IBM, mostrou que ataques cibernéticos custam às empresas US$ 1,76 milhões a menos em média do que às empresas sem zero trust”, finaliza o CEO.

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