Segundo a pesquisa “A segurança e o ecossistema da Internet das Coisas”, produzida pela KPMG, apenas 40% das empresas que já utilizam a internet das coisas no mundo já implementaram alguma medida de segurança, como aperfeiçoamento dos controles de firewall e softwares de defesa contra invasões.
O levantamento também aponta que 92% dos usuários de internet das coisas (IoT) estão preocupados com questões de segurança, por isso, o sucesso demandará mais do que ótimos aplicativos, dispositivos conectados e ferramentas de análise avançadas; ele requererá também uma abordagem de segurança, privacidade e confiança robusta.
"Acreditamos que o setor de tecnologia deverá se unir a outros parceiros que utilizam IoT, visando a criar uma abordagem unificada de segurança e normas com a qual todos possam se pautar e crescer. Atualmente, o cenário é de fragmentação das normas e de ampla, o que resultará em uma prática mais complexa para os usuários e um crescimento menor para o segmento", afirma o sócio da KPMG líder para o setor de segurança cibernética, Leandro Augusto Marco Antonio.
Outras conclusões do estudo:
- O mercado de IoT está crescendo rapidamente e provavelmente passará por diversas interações de transformação. Dessa forma, as estratégias de segurança devem ser ampliadas para permitir que as empresas se antecipem às potenciais rupturas;
- As empresas devem avaliar seus fornecedores terceirizados, identificar os parceiros qualificados e investir na integração da segurança, da privacidade e da confiança cautelosamente em todo o ecossistema;
- A segurança deve ser incorporada da base da empresa para o seu topo, tendo sempre o cliente em mente;
- A segurança não consiste apenas em proteger os dados valiosos, mas também em encontrar oportunidades de monetizar a inteligência;
- As empresas de tecnologia devem ser proativas em ajudar os órgãos reguladores a prestar suporte à IoT.