O Dia do Consumidor, celebrado em 15 de março, tem se mostrado cada vez mais como uma data importante para o setor de varejo. Parte disto advém do papel crescente da Inteligência Artificial (IA) na transformação das relações de consumo no Brasil. Empresas de diversos setores têm implementado soluções de IA para compreender melhor o comportamento e as preferências dos clientes, oferecendo experiências mais personalizadas e eficientes.
Segundo levantamento realizada pelo Instituto de Formação em Tecnologia e Liderança (IFTL), apenas 31% das companhias ainda não utilizam a tecnologia em suas atividades. A inteligência artificial está cada vez mais presente no cotidiano das pessoas, com seu uso em fase inicial em 41% das empresas. Ao mesmo tempo, 15% já integraram a tecnologia em processos considerados importantes para que se atinjam os objetivos do negócio, e 12% utilizam IA como diferencial competitivo.
Alexandre Lessa, Gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da keeggo, enfatiza a importância dessa tecnologia: “A aplicação da IA em dados permite que as empresas transformem informações brutas em ideias mais palpáveis, guiando assim para um melhor caminho para se tomar decisões estratégicas e melhorando a interação com os clientes”.
A adoção de ferramentas de IA no atendimento ao cliente tem proporcionado interações mais ágeis e eficientes. Por meio da análise de dados, a IA adapta as experiências às necessidades individuais, melhorando a satisfação e a lealdade dos consumidores. Além disso, a hiper personalização, possibilitada pela ferramenta, permite que as companhias possam oferecer recomendações e ofertas adaptadas ao perfil de cada cliente, fortalecendo a fidelidade à marca.
No entanto, o especialista alerta para a necessidade de equilibrar a automação com a interação humana. Embora a inteligência possa otimizar o atendimento e melhorar a experiência do cliente, a satisfação plena dos consumidores depende de um equilíbrio entre ambos os temas.
“A tecnologia deve ser usada como aliada para potencializar o atendimento, e não para substituí-lo. Os consumidores finais valorizam a eficiência da automação, mas ainda esperam um contato humano genuíno para resolver questões mais complexas e construir relacionamentos de confiança”, destaca.
Dado o contexto, as empresas que souberem integrar a tecnologia de forma harmoniosa com o toque humano estarão mais preparadas para atender às expectativas de seus stakeholders modernos, permitindo assim uma melhor experiência, com o aumento da fidelização.
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