Pix por aproximação: inovação tecnológica e impacto na saúde financeira

Pix por aproximação: inovação tecnológica e impacto na saúde financeira

O Pix por aproximação começa a ser implementado pelas instituições financeiras brasileiras, prometendo mais agilidade e segurança para os pagamentos digitais. Com a tecnologia NFC (Near Field Communication), a mesma utilizada nos cartões contactless, os usuários poderão realizar transferências apenas aproximando o celular da maquininha, sem necessidade de QR Code ou senha. A novidade representa um avanço na experiência do consumidor, tornando as operações mais fluidas e alinhadas às tendências globais de pagamentos digitais.

Além da praticidade, o novo modelo também reforça a importância da educação financeira no dia a dia dos brasileiros. Com a facilidade de pagamento, é essencial que os consumidores mantenham um controle rigoroso de seus gastos, evitando compras impulsivas e garantindo que a conveniência do Pix por aproximação não comprometa o equilíbrio do orçamento.

Especialistas alertam que, apesar da inovação, boas práticas de planejamento financeiro continuam sendo fundamentais para um uso consciente da ferramenta.

Pontos favoráveis:

Diversos segmentos da economia podem se beneficiar com os avanços nos meios de pagamento, como é o caso da indústria de seguros, na qual atua Reinaldo Aguimar, COO da OON Seguradora. “Do ponto de vista de inovação, o Pix por aproximação, ao empregar a tecnologia Near Field Communication, a mesma utilizada nos pagamentos com cartões, pode trazer mais dinamismo aos processos de fechamento de negócios com os consumidores finais. Essa modalidade pode facilitar a aquisição e a vigência de apólices, tornando o processo de compra mais ágil”, destaca o executivo.

Contraponto:

A educadora financeira Luciana Pavan, fundadora da 90 Segundos de Finanças, sublinha um ponto de atenção sob a perspectiva de bem estar financeiro. “Do ponto de vista de educação financeira, quanto mais fácil e imperceptível for o pagamento, mais automático fica o comportamento. É aí que pode residir o perigo. Como consequência natural, podem existir mais chances de gastarmos dinheiro de forma emocional e até mesmo impulsiva. Quanto menor a dor do pagamento, maior é a chance de gastar. Na condição de profissional de finanças, preciso fazer um alerta: dados recentes da CNC destacam que 77,5% das famílias brasileiras estão endividadas e 29,8% delas inadimplentes”, acrescenta.

Imagem: Divulgação.

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