Em parceria com PVID, companhia antecipa demanda do setor de engenharia e construção integrando realidade virtual ao BIM
O Construtivo, companhia de Tecnologia da Informação especializada no setor de engenharia e construção, traz para o setor a sua solução de realidade virtual (VR) para explorar o mercado de infraestrutura. A iniciativa acontece em parceria com a PVID, empresa especializada em computação gráfica para projetos de arquitetura.
Já utilizado no setor de real estate, no qual a tecnologia de realidade virtual apoia o processo de vendas de casas e apartamentos, o Construtivo pretende propagar seu uso para os projetos de infraestrutura, possibilitando um avanço da aplicação dos modelos BIM (Building Information Modeling). A ideia é aplicar a tecnologia de VR de ponta a ponta, ou seja, no desenvolvimento do projeto, na compatibilização das disciplinas e no acompanhamento da obra, além de promover a apresentação do empreendimento de forma diferenciada.
“O conceito de realidade virtual nos transporta para o dentro do projeto, trazendo uma representação fiel das dimensões e características específicas dos espaços e objetos. Os óculos enganam nosso cérebro a ponto de percebermos, visualmente, se um pé-direito seria alto ou baixo, por exemplo. A tecnologia de VR permite ter um dimensionamento mais apurado dos projetos que estaríamos concebendo ou do imóvel a ser comprado”, explica o diretor da PVID, Pedro Vasconcelos.
De acordo com o Construtivo, a parceria com a PVID visa antecipar uma demanda que o mercado de infraestrutura ainda não tem. “Estamos na vanguarda da tecnologia de VR para o setor, possibilitando uma nova forma de unir informações e imagens para uma melhor gestão dos processos”, pontua o CEO do Construtivo, Marcus Granadeiro.
As imagens mais realistas utilizada na tecnologia de Realidade Virtual são capazes ainda de ajudar na compreensão de quem não domina a linguagem técnica, normalmente usada em projetos e plantas de engenharia. Há uma quebra de paradigma, pois há anos os projetos vêm sendo apresentados da mesma forma, através de plantas, cortes, seções e perspectivas. “Os filmes e animações ajudaram, porém ainda ficam no plano bidimensional, enquanto a imersão que a realidade virtual propicia é disruptiva. Ela democratiza o entendimento pleno do projeto”, finaliza Granadeiro.