Uma pesquisa realizada pela Pagtel, empresa pioneira em pagamentos móveis no país, com investidores, diretores e especialistas em startups do mercado de tecnologia apontou que o segmento mobile está na antena das empresas para 2014, mas que ainda é um mercado a ser desbravado. Segundo 82% dos entrevistados, suas empresas, em 2014, irão ampliar os investimentos no segmento, sendo que 41% pretendem investir mais de R$ 500 mil em projetos nessa área em 2014.
Para os entrevistados, 2013 foi um ano em que o setor se desenvolveu rapidamente, com o surgimento de startups, da popularização de tecnologias (o leitor Swipe, por exemplo) e a criação de produtos por parte de grandes companhias, com destaque para bancos, cartões de crédito e operadoras de telefonia. Em função disso, é possível perceber uma movimentação interna nas empresas com 56% dos entrevistados afirmando que suas companhias já têm áreas exclusivamente dedicadas ao segmento mobile.
O levantamento também apontou para o otimismo dos executivos para a área de pagamentos móveis. Para 51% dos entrevistados a área de m-payment é uma das mais promissoras, seguida por mobile commerce, com 30 %, e aplicativos em smartphones, 29%. “Certamente os pagamentos móveis se tornarão reais em menos de cinco anos. Isso é possível ver em dados recentes do próprio mercado.”, afirma Felipe Lessa, diretor de marketing e produto da Pagtel.
Apesar disso, o estudo mostrou que ainda existem barreiras que precisam ser vencidas, como, por exemplo, a falta de hábito do consumidor (37%), segurança nas transações (24%) e falta de regulamentação no mercado (19%). “O mercado como um todo vem investindo pesado para que no prazo de cinco anos os pagamentos móveis sejam uma prática mais popularizada. Existem barreiras, mas o mercado vai derrubá-las. O consumidor é que dita as regras, e o mercado terá que se adaptar”, complementa o executivo.
Sobre as tecnologias existentes no mercado de pagamentos, os influenciadores acreditam que as promissoras são: NFC (38%), vendas in-app (37%) e o SMS (21%).
