* Claudio Yamashita
O ano de 2015 promete grandes preocupações sobre segurança. O ano passado foi marcado por inúmeros incidentes de vazamentos de dados ocorridos. Os ataques tiveram uma escalada sem precedentes e vimos casos como o da Sony, que teve seus arquivos mais íntimos comprometidos, ou das celebridades com sua privacidade exposta. Até o mercado de Fusões e Aquisições tornou-se vitima do um grupo altamente especializado, chamado de “FIN4”, que roubou informações sensíveis sobre o setor financeiro.
Em meio aos ataques, os projetos precisam continuar e em um mundo cada vez mais conectado, em que pessoas necessitam trabalhar em conjunto a qualquer hora e em qualquer lugar. Para isso, é necessária a ferramenta certa para um trabalho de colaboração corporativa.
O setor financeiro deve ficar atento às novas tecnologias para manter um bom nível de segurança. Para tanto, é necessário um grande controle por parte dos CIOs e diretores de TI do fluxo de trabalho dos funcionários de suas empresas, que não podem mais se dar ao luxo de trabalhar com ferramentas comuns de sync and share.
Uma ferramenta de nível empresarial tem a capacidade de prevenir vazamentos de informação acidentais e atender às regulamentações impostas ao mercado financeiro. Além disso, o controle de rastreamento de um documento em todo seu ciclo de vida, gerenciando de permissões e qual o nível destas, não pode ser mais uma opção, mas sim característica obrigatória de uma solução de colaboração.
Por outro lado, a facilidade de uso não pode ser esquecida, pois aplicações de interface complicada não são adotadas facilmente pelos funcionários. O CIO deve trazer algo que facilite o fluxo de trabalho e reduza os custos.
No caso do setor financeiro, principalmente Fusões e Aquisições, empresas precisam ter a capacidade de conversar entre si e respeitar o compliancede dois sistemas e organização de trabalho. Nesse caso, é essencial que a proteção siga o documento além do Firewall, com criptografia e controles embutidos no próprio arquivo. Imagine um documento aberto, gravado em uma mídia externa, perdido por um executivo ou mesmo utilizado com más intenções, como no caso de Edward Snowden. É crucial para a equipe de segurança ter a visibilidade de localização e permissão de informações sensíveis.
Em tempos de crise, não espere o vazamento para fechar a torneira.
*Claudio Yamashita, diretor geral da Intralinks América Latina
