O poder da web 2.0 e os distribuidores nesse cenário

*Por Marcos Coimbra

Integrar negociações B2B no mundo WEB ainda pode ser considerada uma tarefa relativamente complexa. Principalmente quando falamos de um mercado muito calcado no relacionamento “físico” vendedor/cliente.

As ferramentas sócio-interativas surgidas a partir do boom da web 2.0 desenharam novos paradigmas e desafios para todos, que de alguma maneira, mantém negócios online. A velocidade no fluxo de informações aumentou exponencialmente e, consequentemente, o fluxo de negócios. Contudo, como já apresentado em texto no texto “A Dinâmica Geração Y”, as ações na web ainda se mostram em estágio inicial no setor de distribuição.

Quando pensamos que o poder da internet é justamente ampliar em progressão geométrica o público de qualquer mensagem ou conteúdo e, na contramão, a comunicação com clientes dos distribuidores se resume a um número fechado (e relativamente pequeno) de clientes, vimos que a equação é complexa.

Mas, ao mesmo tempo, como ainda possui campo de crescimento, é também criadora de oportunidades.

Desenvolver soluções específicas para os revendedores pode ser uma das medidas iniciais para pensarmos em uma integração web/distribuição. Ambientes online exclusivos, que ofereçam treinamentos, materiais de marketing, dicas de vendas e produtos, já aparecem como boas novidades no setor. Além disso, cada vez mais, as comunicações periódicas migram para novas plataformas, interagindo não só com o meio virtual, como com as questões de reponsabilidade socioambiental.

As mídias sociais também são vedetes quando falamos em web 2.0. Donos de um poder agressivo quando pensamos em estratégias de marketing, Twitter e Facebook se tornaram sinônimos de oportunidades. Apesar desse tipo de ferramenta ficar cerceado exatamente pela pequena amplitude comunicacional com clientes que o setor possui, já podemos observar quase todas as distribuidoras com perfil na página do passarinho azul.

Sem dúvida, os novos meios trazem oportunidades de relacionamento e negócios. A grande questão é saber quando e como usá-los. A distribuição precisa pensar em soluções baseadas nas suas especificidades. Não adianta imaginarmos um marketing viral, se todos os nossos clientes juntos não passam dos 20, 25 mil. Pense como o meio pode se integrar ao seu negócio e não como o seu negócio deve se integrar ao meio. A grande rede está aí para ser usada, enjoy!

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