Entendeu ou quer que eu desenhe? Pensar fora da caixa é o caminho do sucesso

Entendeu ou quer que eu desenhe? Pensar fora da caixa é o caminho do sucesso
* Por Fredy Evangelista
O melhor caminho para se ter um negócio de sucesso é pensar fora da caixa! Você, empreendedor que deseja começar um projeto inovador, já deve ter ouvido essa frase ou dizeres semelhantes como esse durante o seu caminho para a criação de um novo negócio. Apesar de parecer um grande clichê, essa frase na verdade define, em essência, o que é preciso para inovar, e, no fim do dia, é a lição que os empreendedores mais esquecem.

Ao meu ver, essa lógica só se torna potencialmente importante, conforme o mercado de inovação cresce e prospera. Segundo um mapeamento da Associação Brasileira de Startups (ABS), em quatro anos, o número de startups no Brasil cresceu mais de três vezes, ultrapassando mais 12 mil empresas, o que significa um aumento de 207%.

A popularização desse mercado mostra que daqui para a frente, o processo para se obter sucesso com um negócio desse tipo será ainda mais desafiador, já que ter uma solução que seja importante e útil para as pessoas não será suficiente. É preciso pensar em uma iniciativa que consiga mudar o seu setor de atuação. Não adianta ter um produto muito relevante e que de fato tenha valor, se daqui a alguns meses surgirem outras soluções muito parecidas que resolvam o mesmo problema.

Para ilustrar o que estou dizendo, gostaria de contar um pouco da minha história. Quando resolvi criar meu negócio, busquei uma iniciativa que pudesse tornar os processos de uma empresa mais fáceis e menos burocráticos. Quando observei o mercado, entendi que até existiam softwares nesse sentido, mas que automatizar processos, não os tornavam necessariamente mais fáceis e mais econômicos.

Foi a partir daí que entendi que as melhores ideias não precisam ser, fundamentalmente, as mais complexas. Nem as que demandam um investimento ou mão de obra absurdas. O pulo do gato aqui foi justamente procurar um mecanismo não tão "óbvio" que pudesse simplificar a tecnologia a ponto de torná-la facilmente manuseável dentro de qualquer empresa, por qualquer colaborador.

Foi preciso apenas nos esforçarmos para entender como podíamos fazer diferente de tudo o que ainda existe e principalmente, entender quais eram os problemas das soluções que já estavam presentes e o que era preciso para mudar o que não estava bom.

Fica mais fácil quando nos apropriamos da inovação como parte do nosso DNA e começamos a questionar tudo que já existe. Se pergunte: como eu posso melhorar o que já existe ao invés de querer criar algo. O segredo pode estar apenas em exercitar o olhar.

*Fredy Evangelista é CEO da Vianuvem, primeira startup com software BPM que não utiliza códigos para a construção de processos.

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