96% das empresas esperam acelerar a execução de seus projetos relacionados a transformação digital nos próximos 24 meses, diz BCG

96% das empresas esperam acelerar a execução de seus projetos relacionados a transformação digital nos próximos 24 meses, diz BCG

A pandemia de COVID-19 alterou as prioridades e criou uma nova realidade para os CEOs de empresas, mas não alterou a necessidade de implantar estratégias de terceirização inteligentes. Para entender o impacto da crise da pandemia na terceirização, o BCG conduziu uma pesquisa com 200 empresas globais com tendência à contratação de provedores de serviços de TI e de outros processos de negócios. Sessenta e um por cento dessas organizações disseram que aceleraram partes de sua transformação digital ao longo do ano, embora 42% tenham notado que atrasaram alguns projetos. Assim, a percepção popular de que a transformação digital só se acelerou em 2020 pode ser enganosa, com algumas qualificações se tornando necessárias para entender as realidades básicas.

A pesquisa revelou também que 82% dos entrevistados viram queda nas receitas, 78% enfrentaram desafios operacionais e 68% tiveram que lidar com desafios relacionados aos seus provedores de serviços. Os resultados também refletem o estado das transformações digitais. A maioria das empresas planeja persistir com sua agenda de transformação digital: 96% das empresas pesquisadas esperam acelerar a execução de seus projetos relacionados a transformação digital nos próximos 24 meses.

As empresas dispostas a optar pela aceleração afirmam que seu foco imediato será o reforço da função de TI, com mais investimentos em segurança cibernética (55%), visto que as pessoas continuarão trabalhando em casa; automação (49%); migração da nuvem para redução de custos (47%); inteligência artificial (IA), aprendizado de máquina (ML) e análise (46); e inovação crowdsourced (35%). Esse foco é consistente com suas agendas pré-pandêmicas: 80% já estavam se concentrando na segurança cibernética, 76% priorizando a mudança para a nuvem e 72% estavam se concentrando na implantação de IA, ML e análises bem antes da crise.

De acordo com o estudo, quase metade das empresas entrevistadas terceirizarão algum tipo de trabalho em 2021. Nesse sentido, o BCG sugere cinco etapas para que o processo seja implementado de forma inteligente pelos CEOs. São elas: ter resiliência e incorporar novas formas de trabalhar; ser seletivo nas parcerias; estar preparado para o aumento no número de contratos; persistir na agenda de transformação e reavaliar as capacidades internas a fim de preencher possíveis lacunas de talentos.

Ao contrário da percepção popular, é improvável que as companhias mudem sua dependência atual dos provedores de serviços. À medida que a crise diminui, as empresas provavelmente investirão no desenvolvimento de capacidades críticas internamente, mesmo usando seus relacionamentos com os prestadores de serviços para acelerar o ritmo das transformações digitais. Dessa maneira, recai sobre esses parceiros, por sua vez, o ônus de expandir suas habilidades e ofertas.

Para conferir o estudo completo, acesse em:
http://www.bcg.com/publications/2021/post-pandemic-outsourcing-strategies-for-ceos

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