Por Luiz Wagner Grilo, diretor responsável pela unidade de Negócios de Network&Security da Unentel Distribuição
A hiperconectividade já está presente no dia a dia de milhões de pessoas. Checar as imagens das câmeras de videomonitoramento no smartphone, atender chamadas pelo headset que está conectado em múltiplos devices, utilizar diversas aplicações numa única ferramenta, fazer reuniões virtuais em plataformas de colaboração distintas, tudo isso ao mesmo tempo. São inúmeros os exemplos de gestos e atitudes que representam a evolução tecnológica da humanidade presente nos dias de hoje. O conceito aponta para uma realidade de dispositivos eletrônicos e elementos de IoT de todos os tipos que podem comunicar entre si, de acordo com a infraestrutura de rede disponível.
A evolução da infraestrutura hiperconectada nos últimos anos é uma realidade. Mais do que a expansão da oferta de recursos, a tecnologia se tornou indispensável para uma sociedade que a cada dia experimenta no mundo hiperconectado a solução para a economia de recursos naturais, bem-estar social, gestão de segurança e processos internos, governança pública, entre outros pontos. O fato é que a hiperconectividade está em alta e guiando tendências que estão vindo abarcadas em diferentes produtos para suprir este cenário multi-dispositivos.
Os benefícios são inegáveis. A hiperconectividade representa a comunicação de pessoa para pessoa, pessoa para máquina e máquina para máquina. Quando pensamos em Comunicações Unificadas, por exemplo, chamadas de voz, videoconferência, mensagens instantâneas, compartilhamento de conteúdos, em uma única interface totalmente integrada vislumbramos uma transformação na experiência do usuário e aumento da produtividade em qualquer cenário ou organização em que a colaboração entre pessoas seja necessária.
É claro que a hiperconectividade entrega desafios também, mas todo desafio é uma oportunidade de avançar. Um ponto crítico que vem sendo palco de discussões e busca incessante por soluções é a cibersegurança. Com mais dispositivos integrados à rede e a mudança na jornada de trabalho em todos os segmentos e tamanhos de empresas para um modelo de trabalho híbrido, tem provocado uma transformação nas redes e ao mesmo tempo criado um potencial canal de entrada para inúmeros cibercriminosos. Contudo, à medida que os ataques hackers aumentam, a indústria também precisa evoluir com soluções que ajudem a avaliar os riscos e conter estas novas ameaças oriundas deste mundo hiperconectado: Acesso seguro na Nuvem (em inglês SASE – Secure Access Service Edge) e plataformas integradas de SDWAN estão entre as soluções mais refinadas e eficientes para mitigar vulnerabilidades.
Outro ponto é a infraestrutura da rede. O crescimento explosivo de dispositivos e devices ultraconectados em redes LAN e WLAN além dos inúmeros elementos IoT e a chegada das redes 5G que possibilitarão conexões com ainda menos latência e mais velocidade trazem um cenário extremamente desafiador para que as organizações e empresas comprometidas com o futuro comecem a consolidar a base de impulso para modelos mais inteligentes de gestão. O conceito de Redes Autônomas onde os elementos de rede trabalham de forma harmônica com a inteligência de recursos que são pré-configurados e atuam com Inteligência Artificial para melhorar e aumentar a performance da rede serão essenciais para assegurar um futuro hiperconectado nas organizações que buscam o caminho da inovação e do sucesso.