Um relatório da International Data Corporation (IDC) apontou que o investimento em soluções de dados na nuvem, no Brasil, foram projetados para alcançar US$ 1,5 bilhão em 2024, evidenciando a crescente adoção dessa tecnologia pelas empresas nacionais.
Ainda de acordo com o levantamento, a infraestrutura em nuvem é prioridade tecnológica por líderes de empresas brasileiras, sendo citada por 48% dos gestores — à frente de Machine Learning (44%) e Inteligência Artificial generativa (42%). Atualmente, cerca de 25% do volume de dados no país já está armazenado na nuvem, e esse percentual cresce em um ritmo duas vezes mais rápido do que o dos dados mantidos localmente.
Para empresas que buscam eficiência operacional e redução de custos em meio a busca constante por maior capacidade de adaptação às mudanças do mercado, migrar para soluções de armazenamento em nuvem tornou-se uma estratégia crucial e que tem se consolidado em um cenário de transformação digital acelerada.
Essa adesão faz com que a segurança e a acessibilidade dos dados seja um diferencial competitivo para organizações de todos os portes. É o que ressalta Marcelo Araújo, diretor comercial da eBox Digital, empresa especializada em gestão e proteção de documentos físicos e digitais: “Estamos acompanhando uma mudança importante no comportamento das empresas em relação à gestão de documentos de dados. A nuvem, hoje, é considerada uma necessidade real, e não mais uma opção futura, presente para garantir escalabilidade, mobilidade e continuidade dos negócios”.
Conforme o diretor, além disso, a gestão documental em nuvem permite um controle mais eficiente sobre o ciclo de vida dos arquivos, facilitando a automação de processos e, principalmente, a conformidade com a legislação como LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), contribuindo diretamente para a mitigação de riscos e a tomada de decisões mais assertivas.
“Esse avanço na transformação digital, contudo, vem diretamente da mudança cultural dentro das empresas. É importante lembrar que migrar para a nuvem é mais do que adotar uma nova tecnologia, é repensar a forma como lidamos com a informação e como ela pode ser usada estrategicamente para impulsionar os resultados do negócio. E esse deve ser o pensamento estratégico das companhias”, destaca Araújo.
Já em relação à flexibilidade, visto que o mundo corporativo se encontra cada vez mais descentralizado com equipes híbridas ou remotas, Marcelo conta que o acesso seguro e rápido a documentos se tornou essencial e pode fazer a diferença, permitindo esse acesso de qualquer lugar, a qualquer hora, sem comprometer a integridade ou a confidencialidade das informações.
“O momento é propício para que empresas invistam nessas soluções, aproveitando o amadurecimento do mercado, a competitividade das plataformas e o aumento da consciência sobre cibersegurança. No entanto, o investimento em tecnologia, especialmente na área de dados, precisa ser estratégico. A nuvem traz vantagens que vão além do armazenamento: ela transforma a maneira como a empresa opera, se comunica e cresce. E à medida que mais organizações percebem os ganhos tangíveis da digitalização e da nuvem, a expectativa é que isso se intensifique em 2025”, finaliza o diretor da eBox Digital.
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