Virtualização Já!

[private] Como o senhor avalia, em números percentuais, a adoção de sistemas virtualizados no Brasil? Por quê?
Em pesquisa de tendências de TI realizada pelo Instituto Sem Fronteiras entre 2010 e o início deste ano, de um universo de 1.140 empresas de médio e grande portes entrevistadas, 80% afirmaram já ter adotado a virtualização de servidores; 38% já virtualizaram aplicações e mais 17% pretendem virtualizá-las ainda neste ano. No segmento de storage, 27% já virtualizaram. Percebemos que a economia que a virtualização promove no custo total de propriedade do hardware e do software, além da disponibilidade e flexibilidade das aplicações a qualquer tempo – e em qualquer lugar – são os grandes motores da virtualização.

Celso Azanha country manager da VMware no Brasil

Falta informação sobre virtualização e seus benefícios para o mercado corporativo brasileiro? Há, na sua opinião, uma relação entre esse crescimento e o uso do cloud, principalmente no mercado nacional?
A virtualização como primeiro passo para a adoção do cloud computing já é um conceito bastante popular entre as empresas brasileiras. Haja vista a adoção em companhias de grande porte como a Univen Petróleo, Lwart e Serasa Experian. Quanto mais a estrutura de TI das empresas cresce, mais elas têm necessidade de melhor gestão e redução de custos. Por exemplo, quando se fala em tendência, a virtualização de toda a estrutura de TI é um caminho sem volta, pois com ela realizamos as mesmas tarefas de forma mais inteligente e barata. Segundo o IDC, o número de servidores virtuais implantados diariamente em todo mundo já é maior que o número de servidores físicos instalados em todo o mundo a partir de 2010.

Quais áreas, destacando aqui a integração com o sistema de Enterprise Content Management, são os potenciais usuários de virtualização e por quê?
Empresas de qualquer porte e de qualquer área de atuação são potenciais candidatas a virtualizar sua infraestrutura de TI. No caso, por exemplo, de gestão de conteúdo nas empresas, quanta estrutura física é necessária para o armazenamento e administração das informações? A virtualização de servidores e storage em data centers são passos importantes para a redução de custos com hardware, horas de trabalho, espaço físico, energia elétrica e sistemas de refrigeração; sem falar no conceito do green IT ao que toda essa economia nos remete.

Como o senhor analisa a participação e o crescimento da VMware no Brasil e na América Latina nos últimos anos?
A VMware é líder do mercado global de virtualização, com cerca de 86% de market share. No Brasil e na América Latina, essa realidade se reflete. Nosso país já é visto pela corporação como um dos principais focos a partir de 2011. A VMware investirá muito para expandir sua atuação aqui. Percebemos um movimento de grandes corporações globais estudando expansão ou instalação no Brasil, o que vai gerar uma demanda inédita em serviços de TI. Não há hoje um planejamento de gestão de TI que não contemple a virtualização. A virtualização permite ao mercado criar serviços de tecnologia sob demanda. Talvez tenha sido esse um dos fatores que nos levaram a crescer rapidamente no mundo e no país. O nosso trabalho contempla os conceitos de software (SaaS), infraestrutura de TI online (IaaS) e plataforma de desenvolvimento de aplicações web sob demanda (PaaS), que são genericamente chamados de Cloud Computing. Essa é a base para a computação sob demanda. [/private]

Share This Post

Post Comment