Como identificar, com precisão, em somente um clique, que setores mais crescem no Brasil e o quanto? Quais segmentos estão contratando mais e qual é o perfil destas vagas? Que tipos de tecnologia são mais utilizados em cada segmento de mercado? Ou ainda, qual é o contato específico da pessoa em um cargo chave dentro das empresas com quem se quer falar? No mundo de hoje, as respostas para estas perguntas já estão ao alcance das empresas em plataformas simples e rápidas de operar.
A obtenção deste nível de detalhes só se tornou possível recentemente, quando as novas tecnologias passaram a permitir o cruzamento de informações de dezenas de milhares de fontes de dados em modelos estatísticos capazes de capturar e sistematizar informações que antes estavam dispersas, desestruturadas ou até mesmo inacessíveis. A combinação destes dados com as informações que as empresas já possuem sobre clientes e potenciais compradores permite, ainda, criar projeções de novos mercados e fornecer recomendações de novas empresas com as características ideais para se tornarem clientes.
“Os times de vendas que ainda utilizam bancos de dados tradicionais precisam de um esforço muito maior para alcançar suas metas e, em um cenário de maior competição, acabam ficando para trás”, afirma Marvin Fiori, Innovation Director na Cortex. Ele explica que as listas tradicionais oferecem dados muito básicos e acabam deixando as equipes de vendas reféns de informações muito genéricas, como o telefone do PABX e e-mails gerais, além de terem a desvantagem de ficar rapidamente desatualizadas.
Com o alto nível de adoção de tecnologias, o grau de assertividade chegou a tal ponto, que, segundo especialistas, já é possível otimizar consideravelmente o processo de prospecção. Para tangibilizar o uso destes dados, Marvin exemplifica com um estudo realizado por meio da plataforma da Cortex em que foi possível descobrir que, no Brasil, os setores de varejo, financeiro, serviços, construção e educação são os que mais investem em tecnologias digitais.
“Analisamos em nosso banco de dados mais de 230 mil empresas entre matrizes e filiais. Deste total, 79,1 mil foram identificadas com alto nível de tecnologia, 105 mil com médio e 49,3 mil com baixo nível de tecnologia. Utilizando camadas de inteligência artificial, foi possível monitorar 9.585 tipos de tecnologias, como provedor cloud, produtividade e colaboração, e-commerce, comunicação e segurança. Então, uma empresa que oferece produtos ou serviços dessa natureza, pode identificar que setores utilizam determinadas tecnologias e otimizar seus esforços de venda”, finaliza Marvin.
Diversos setores já se beneficiam de Big Data e IA para vendas
As possibilidades para o uso de dados em vendas são inúmeras. “Aqui na Cortex nós temos diversos casos de uso em diferentes setores, que comprovam o potencial desse tipo de informação para se formular e executar as estratégias de vendas e a tendência é de que o uso de Big Data e IA seja expandido para muitos outros”, completa.
Entre os setores citados por Marvin, estão os de marketplace, mapeamento de parceiros logísticos, prospecção de venda de benefícios, mapeamento de serviço de frotas, prospecção para venda de serviços de recrutamento e gestão de canais indiretos.
