Pesquisa revela fragilidade das redes públicas wi-fi

Pesquisa revela fragilidade das redes públicas wi-fi

Setenta e três por cento dos brasileiros estão em risco de perda de privacidade e roubo de identidade por meio de redes wi-fi públicas, de acordo com estudo da Avast Software, fabricante de sistema de segurança para computadores e celulares. O risco de usar wi-fi público sem uma conexão de internet protegida deixa as informações pessoais dos usuários vulneráveis ​​a ladrões cibernéticos. O entanto, o simples ato de instalar uma proteção nos aparelhos neutraliza os ataques.

O estudo da Avast com mais de 23 mil brasileiros constatou que os consumidores preferem utilizar redes wi-fi públicas gratuitas, muitas das quais não necessitam de registro ou senha, para evitar o compartilhamento de seus dados ou simplesmente por conveniência. Além disso, 55% dos pesquisados nunca ou só às vezes desligam seus transmissores de wi-fi e ainda permitem que seus celulares ou tablets se conectem automaticamente a redes públicas, deixando uma grande janela aos hackers.

A pesquisa aponta que apenas 7% dos brasileiros usam uma rede virtual privada (VPN, em inglês) para proteger seus dispositivos móveis, quando conectados a uma rede pública. No geral, oito em cada dez pesquisados acessam redes públicas mensalmente, e quase metade de todos os usuários se conecta diariamente ou várias vezes por semana (48%).

"Com a popularização do armazenamento em nuvem e a crescente busca por acesso wi-fi, as redes abertas que não necessitam de senhas tornam-se um grande risco para consumidores desprotegidos", afirma Vince Steckler, CEO da Avast. "A maioria dos brasileiros não percebe que todas as informações pessoais em seus dispositivos móveis ficam indefesas em redes wi-fi públicas, se usadas sem proteção”, diz ele.

A pesquisa também apontou que, quando conectados a uma rede wi-fi aberta, 28% dos entrevistados preocupam-se em ter informações de login (nomes de usuário e senhas) roubadas. Quase um quinto deles se preocupa com ataques a suas fotos privadas, conteúdo de salas de bate-papo e e-mails pessoais (17%). Apenas 26% estão preocupados em ter suas informações financeiras roubadas e somente 13% temem que e-mails e documentos relacionados ao trabalho sejam acessados por um terceiro. Por outro lado, 16% dos pesquisados afirmaram "que não têm nada a esconder".

 

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