Aplicações corretas garantem a virtualização correta

Por Angel Azambuya

 

Mais do que isso, atualmente nós temos a oportunidade de alterar o modo de promover a virtualização, refinando nossos processos de TI e, principalmente, refinando as técnicas de seleção de aplicativos.

 

Isso porque, apesar de haver uma idéia geral que o grande desafio para atingir o potencial máximo da virtualização é o manuseio das máquinas virtuais, esta não é a verdade. Inclusive, um exemplo para comprovar que essa teoria não corresponde à realidade está nos sistemas de base de dados corporativos, uma vez que há uma série de previsões indicando que o servidor físico será extinguido, juntamente com as necessidades de licença, gerenciamento e avaliação de performance, entre outros fatores.

 

Imaginando que um projeto seja desenvolvido para aplicação da instalação física de uma grande base de banco de dados, concluímos rapidamente que ele não permitirá o uso da virtualização. Ou seja, a utilização dessa mesma aplicação por meio de um servidor “na nuvem” pode fazer o mesmo tipo de trabalho, garantindo melhor aproveitamento de espaço físico e de esforços para armazenar e gerenciar informações dentro de uma corporação. Consequentemente, comprovam-se a eficiência e a rentabilidade da virtualização, além de mostrar na prática como as aplicações utilizadas de maneira estruturada nos respectivos servidores tornam-se mais amigáveis para utilização em uma infraestrutura virtualizada.

 

Mas a performance da virtualização não está atrelada apenas à organização das aplicações. Ela está atrelada a um processo ainda mais amplo: a seleção das aplicações que darão acesso aos recursos proporcionados pela virtualização, tais como backup, migração de dados, upgrades de sistemas e localização dos dados. A explicação está no fato dos bancos de dados, mesmo virtualizados, permitirem a inclusão de diversos tipos de arquivos, o que pode tornar mais complexo o manuseio das “máquinas virtuais”. Consequentemente, esse fato requer uma seleção correta e rigorosa das aplicações que vão gerenciar tamanha quantidade de dados em um formato estruturado, de modo que não haja a necessidade de disponibilizar memória RAM ou uma CPU adicional para essa ação.

 

Sem dúvida, o processo de tomada de decisões sobre quais tipos de aplicação devem ser adquiridas para otimizar a performance de um ambiente virtualizado é árduo e passível de longas discussões , uma vez que existem inúmeras soluções para ser utilizadas de acordo com o perfil de cada empresa e com as respectivas condições de implementação.

 

Porém, nesse cenário há apenas uma certeza: mudar o tipo de aplicação utilizada é o único caminho para atravessar as fronteiras do desafio chamado virtualização.

 

 

* Angel Azambuya é diretor de vendas da Veeam Software para América Latina

 

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