Arquitetura SOA: como obter sucesso na adesão ao modelo

Uma das apostas do mercado de TI é que SOA (Arquitetura Orientada a Serviços) ganhe cada vez mais espaço. Mas o que é exatamente SOA? É um modelo que tira a complexidade dos sistemas e centraliza tudo em um barramento de serviços, o qual permitirá além da integração de sistemas, a composição e automação de fluxos de negócio, visibilidade por meio de monitoramento customizado, exposição e reuso de regras de negócio, além de controle, padronização, organização, produtividade e redução de custos com base em governança de ativos. Entre as principais vantagens de investir nesse modelo estão aumentar a visibilidade do ambiente de TI e reduzir custos em até 50%, sendo essa economia proveniente do reuso de 65% da lógica existente na hora do desenvolvimento e da governança dos ativos da empresa.
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O que ocorre é que no modelo que antecede o surgimento de SOA, para que todos os sistemas de uma empresa se conversem é necessário que eles sejam interligados ponto a ponto, modelo conhecido como espaguete, e assim, é preciso que para cada novo sistema seja criado um novo ponto de integração, e assim, cada alteração ocorrida demanda de atualização em todas as aplicações. Esse cenário gera consideráveis perdas de informações, imenso esforço para gerenciamento, coloca em risco a governança de ativos e o principal, faz as empresas perderem muito tempo e dinheiro criando sistemas praticamente iguais ou atualizando em diversos pontos de integração a mesma informação.   Para solucionar esse problema é que existe a arquitetura SOA, que tem como proposta centralizar todos os serviços em um barramento para tirar toda a complexidade dos sistemas e permitir o reaproveitamento de todos os serviços corporativos, garantir a segurança da informação, assim como promover a governança de ativos, além de permitir melhor visibilidade sobre o ROI.

“Mais do que integrar todos os sistemas da empresa, a adesão ao modelo SOA permite o reuso de serviços por meio da emissão de novos chamados para um serviço já existente”, explica Juliana Ferreira, sócia-diretora executiva da A2F. “Se você utilizará em diversos sistemas a informação –nome cliente –, o barramento centralizará esse serviço e toda vez que um chamado por -nome cliente- for emitido por diversas outras aplicações essa informação será puxada diretamente para que seja utilizada por todos que precisam dela”, exemplifica a executiva.

Assim, a arquitetura nada mais é do que uma alternativa para que as empresas não desperdicem tempo e dinheiro com o retrabalho proporcionado pelo modelo de integração espaguete. Dessa forma, com o intuito de melhor explicar a fundamentação básica de SOA, a A2F (www.a2f.com.br), empresa de soluções críticas de TI, lista os cinco passos para o sucesso no processo de adesão a esse modelo:

1° passo: é necessário determinar quais são os serviços que são reutilizáveis que devem entrar no barramento SOA. Isso permitirá desenhar um modelo e definir a metodologia para integração de sistemas.  Isso possibilita que você tenha ganhos desde o começo.

2° passo: utilize padrões que ditam as boas práticas de mercado. A adoção ao modelo canônico, por exemplo, auxiliará ao seguimento de uma metodologia que padronizará os artefatos e as regras de negócios, o que facilitará o desenvolvimento em SOA e permitirá a criação de nomenclaturas que possibilitarão que um mesmo serviço atenda à demanda de diversas áreas da empresa.

3° passo: é importante que as empresas não utilizem SOA como um mero integrador de sistemas. Ao pensar assim, pode acabar limitando o desenvolvimento e construir a arquitetura restrita a essa função, sendo que a arquitetura e os produtos relacionados oferecem muito mais do que isso, como a composição e automação de fluxos de negócio, visibilidade por meio de monitoramento customizado, exposição e reuso de regras de negócio, além de controle, padronização, organização, produtividade e redução de custos com base em governança de ativos.

4°  passo: ao optar pela adoção ao SOA é recomendável a contratação de um parceiro especializado, para que ele possa orientar as soluções que melhor atendem às necessidades da empresa e defina a melhor metodologia para o desenvolvimento, o que é essencial para reaproveitar recursos já existentes nas aplicações. É necessário ter certeza da especialização do parceiro para ter alto índice de ROI.

5° passo: Um componente obrigatório para ter sucesso na adesão à arquitetura é submeter os ativos provenientes a uma governança.  Esse é o passo final para gerir tudo o que foi construído e evitar problemas de sobrecarga, indisponibilidade, perda de controle de versão, quebra de compatibilidade e falta de informações sobre custo ou ROI de projetos.  Dessa forma, com o uso da governança não há risco de tornar algo incompatível ao fazer adaptações necessárias ao longo do tempo, além de agregar uma alta taxa de reuso e controle, principal responsável pela redução de custo de projetos.

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