A atitude é a alma do negócio

A atitude é a alma do negócio

Mesmo no mundo da TI, sorrir ao falar e cumprimentar de maneira confiante são posturas que têm mais chances de fechar um negócio que conhecimento sobre a última geração tecnológica de certo produto, por exemplo.

Você tem sorriso na voz? Cumprimenta o porteiro da empresa pela manhã? As perguntas podem parecer um pouco estranhas ou exageradas, mas têm feito cada vez mais sentido no mercado de trabalho. Nunca antes o quesito ‘comportamento’ foi tão valorizado e comentado no mundo. O que há alguns anos era aceitável, devido ao conhecimento técnico, hoje não é mais tolerável. E já não era sem tempo, precisamos aprender a exercitar a nossa humanidade e resiliência; uma vez que cada dia mais as características antes inerentes a algumas profissões têm se expandido e tomado o lugar do que era dedicado ao ‘tecniquês’. Pensando nisso, vale a pena refletir sobre alguns conceitos que o mundo tem desenhado e podem te ajudar em uma oportunidade ou no seu atual emprego.

Como anda o seu CHA?

Dizem que somos contratados pelo nosso conhecimento e demitidos por conta da atitude. Faz sentido, especialmente tendo em vista que CHA é a sigla para Conhecimento, Habilidade e Atitude, e que é por meio da união desses termos que o seu caminho pode ser traçado. O Conhecimento é definido por aquilo que aprendemos ao longo da vida, estudos, cursos, aprofundamentos técnicos dentro de certo assunto, e tudo o mais que adquirimos de maneira teórica. A Habilidade pode ser desenvolvida, mas é fundamentada no conhecimento teórico, por outro lado, é um conceito bastante pessoal, uma vez que também diz respeito aos métodos que você mesmo desenvolveu para atuar em certa atividade, a conhecida aptidão. Já a Atitude diz respeito ao seu comportamento ante algumas situações, você é proativo? Como reage frente à pressão do dia a dia? A maneira como você trata a sua equipe ou seus colegas diz muito sobre você.

O perfil global

É esperado de alguém que trabalha com vendas a capacidade de se relacionar bem, que seja comunicativo e atencioso. Mas e quem trabalha com desenvolvimento de sistemas? O conhecido geek que geralmente está focado na frente do computador? Não é porque você trabalha de home office, ou porque atua nas áreas menos ‘movimentadas’ da empresa, que o seu skill de relacionamento não deve ser desenvolvido, ao contrário, para ganhar destaque precisa mostrar o rosto, ser mais do que apenas a assinatura do e-mail. Em todas as áreas da empresa, e não apenas nas que se esperam. Se a recepcionista precisa ter simpatia, por que o analista não pode ter um sorriso na voz? Ao vendedor, que conheça o time que desenvolve o seu produto, ao programador, que dê uma pausa aos códigos e busque os rostos dos seus colegas. Habilidades interpessoais são valiosíssimas, ou você pode ‘sumir’ dentro da empresa.

Respeito acima de tudo

Há pelo menos uns vinte anos, se você fosse o profissional que pressiona, grita e humilha, mas entregasse e fizesse os seus subordinados entregarem o resultado, estava tudo bem. Hoje, o nome disso é assédio. Mais do que tudo, o que se espera de um profissional é o respeito, e empatia é a palavra-chave nesse caso. Colocar-se no lugar do outro é uma maneira de engajá-lo, e sabemos que engajamento traz resultado, e resultados deixam o cliente e a empresa felizes. Além de humanizar o ambiente de trabalho e aproximar a equipe.

O mercado de trabalho não funciona mais com números, além de uma boa entrega, foi incluído à sua rotina um bom relacionamento e comportamento com a corporação. A validação das suas atividades tem muito mais chances de ser um sucesso, se o testemunho alheio confirmar isso. Afinal, a venda boca a boca sempre funcionou melhor, não?

 

[author] [author_image timthumb='on']https://docmanagement.com.br/wp-content/uploads/2017/05/Marcelo-Vianna-thumbnail.jpg[/author_image] [author_info]Marcelo Vianna

Sócio-diretor da Conquest One[/author_info] [/author]

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