É simples, mas é pratico?

Continuamos a ouvir sobre como a tecnologia precisa ser simples. Vemos e ouvimos referências a isso em praticamente tudo! Os comerciais fazem referência aos níveis de simplicidade que, mesmo nós, os pré-históricos humanos, podemos imaginar ou que uma criança de apenas 4 anos é capaz de tirar fotos, descarregar as imagens e criar um álbum de fotografias ou fazer uma animação com elas. A simplicidade tem sido e continua a ser o gol dos desenvolvedores de tecnologia.  Aparelhos como o iPhone, a tecnologia de superfície da Microsoft e do Google Nexus One promovem a simplicidade, flexibilidade e o poder pelo qual seremos seduzidos, mas serão práticos? 

[private] Por favor, não me entendam mal. Sou um advogado dos avanços tecnológicos e da manutenção das coisas simples para uso, mas ao mesmo tempo sou também um crente de que tudo tem seu lugar e propósito.

Apenas como exemplo, quando o primeiro iPhone apareceu conheci muitas pessoas que saíram imediatamente para comprar apenas porque se tratava de uma novidade e era um tecnologia muito legal. Eles me mostraram como isso mudava a orientação das coisas, podendo facilmente acessar a internet e fazendo todas aquelas coisas maravilhosas que nenhum outro aparelho poderia fazer.

Então perguntei, na época, porque precisavam de dois telefones celulares e a resposta foi simples: eu preciso do outro para acessar meus e-mails. Neste caso a simplicidade era bacana, mas não prática. Hoje, claro, isso tudo mudou e podemos agora usar um único aparelho para todas as atividades.

Meu ponto aqui é mostrar que apesar de uma coisa ser simples, isso não faz dela inerentemente prática e utilizável, o que é algo que temos de  considerar no campo do ECM.

No meu ponto de vista precisamos avançar com a tecnologia e olhar as formas de alavancá-la em nossas organizações. Precisamos abraçar a  mudança e incorporá-la de forma que traga benefícios. Também precisamos ter um propósito  no qual a tecnologia e a mudança estarão focadas e endereçadas para a obtenção de resultados positivos.

Manter as coisas simples é complexo, por trás da cena, há a tarefa árdua que os usuários não percebem, mas se beneficiam dos ganhos com o resultado. Interfaces simples que servem como um mero ponto de acesso a todas as informações e conteúdos necessitam ser produtivas.

Fazer as coisas simples e práticas, esta é a chave do sucesso e às vezes precisamos mostrar a utilidade juntamente com a simplicidade. [/private]
* Texto escrito por Bob Larrivee, Director and Industry Advisor of AIIM.

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