Adoção e o impacto positivo dessa tecnologia nas empresas reflete nessa redução
No Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, o mundo volta a sua atenção para a urgente necessidade de abordar e solucionar os problemas ambientais globais. Em um momento em que as discussões sobre sustentabilidade e preservação ambiental ganham cada vez mais relevância no cenário mundial, a agenda ESG (Environmental, Social and Governance) tornou-se prioridade estratégica para empresas de todos os portes. No Brasil, essa transformação é impulsionada não apenas por pressões regulatórias, mas também pela crescente consciência de que práticas sustentáveis são fundamentais para o futuro dos negócios e do planeta.
Dados da Certisign, empresa de tecnologia, provedora de serviços de confiança, revelam que mais de 5 milhões de documentos são assinados eletronicamente por mês por meio de sua plataforma. Esse número impressionante ganha ainda mais relevância quando consideramos o impacto ambiental evitado. Se cada um desses documentos fosse impresso em papel - considerando que, em média, um contrato simples tem 5 vias - estaríamos falando de 25 milhões de folhas poupadas mensalmente, ou 300 milhões por ano.
Além da preservação florestal, a redução no consumo de papel significa menos água utilizada no processo de produção (cerca de 10 litros por folha), menor consumo de energia elétrica e redução significativa nas emissões de CO2 relacionadas ao envio de documentos físicos.
Para Diego Martins, CRO da Certisign, a tecnologia tem se mostrado uma aliada poderosa nesta jornada rumo à sustentabilidade. “Processos digitais geram impactos ambientais positivos mensuráveis. Um exemplo concreto dessa transformação é o crescimento exponencial do uso de assinaturas eletrônicas no país, seja para formalizar contratos, receitas médicas ou qualquer outro tipo de documento. Hoje, é possível realizar tudo online, com a garantia da autenticidade e validade jurídica reconhecida pela legislação”.
Outro exemplo emblemático do impacto positivo da tecnologia e assinatura eletrônica no meio ambiente é a implementação da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) no Brasil. Desde o início da adoção em 2006, foram processados bilhões desses documentos fiscais que são assinados digitalmente, eliminando a necessidade de impressão.
De acordo com dados do portal da Fazenda, apenas no mês de abril de 2025, mais de 2,54 milhões de NFs foram emitidas. Desde sua implementação em 2006, o registro ultrapassa 49,273 bilhões de notas fiscais eletrônicas. Se considerarmos que cada NF-e tradicional em papel seria impressa em pelo menos 3 vias (empresa, cliente e arquivo), a economia anual supera os 36 bilhões de folhas.
“A NF-e vai além da contribuição para a preservação do meio ambiente, ela também proporciona uma redução significativa nos custos operacionais das empresas. Este é um case importante que revela como assinar documentos de maneira digital traz benefícios às corporações, porque proporciona sustentabilidade, economia de recursos e segurança jurídica, pela rastreabilidade e garantia da autenticidade”, finaliza Diego.
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