“Competitividade da TI Brasileira” é o tema do painel que será realizado no dia 5 de julho durante o Rio Info 2016, o maior encontro nacional de tecnologia e negócios do país, e que reunirá especialistas da Softex para uma discussão sobre os principais tópicos ligados à competitividade da indústria nacional de software e serviços de TI.
Na pauta, entre outras questões, como tornar as empresas nacionais mais competitivas, a competitividade brasileira frente a outros países, os pontos fortes da nossa indústria e as oportunidades de negócios no longo prazo.
Participarão do encontro Carlos Alberto Leitão, diretor de Relações Institucionais; Guilherme Amorim, gestor da área Internacional; Nelson Franco, gerente da Área Qualidade; Reinaldo Marques, coordenador de Investimentos; Virgínia Duarte, gerente da Área Inteligência; e Vitor Andrade, gestor do Programa Start-Up Brasil.
“Por sua tradição, a Rio Info tem se consolidado com um dos principais espaços para o debate de todas as questões relevantes ligadas à indústria de TI nacional e é o palco ideal para uma análise dos desafios e das melhores fórmulas para superá-los”, comenta Carlos Alberto Leitão.
Segundo o diretor de Relações Internacionais da Softex, o painel abordará como cada uma das diferentes áreas da entidade pode contribuir para aprimorar a competitividade da TI brasileira a partir da apresentação de exemplos de sucesso, da análise dos diversos cenários e da prospecção de novas tendências.
“Em um momento de retração econômica como o atual é fundamental que as empresas se relacionem entre si, bem como com as entidades setoriais, de modo a identificar caminhos mais rápidos e mais eficazes que as permitam superar os atuais problemas conjunturais”.
Guilherme Amorim, gestor da área Internacional da Softex, ressalta que no setor de tecnologia tanto as soluções como o mindset devem ser globais para que uma organização possa ser competitiva.
“Não se pode mais imaginar uma empresa competitiva neste segmento com estrutura e governança focadas apenas no mercado interno. Prova disso foi o crescimento da procura por nossos programas de apoio para processos de internacionalização no último ano. Entendemos internacionalização não apenas como a realização de uma venda no exterior, mas a compreensão do ambiente de influenciadores, analistas, investidores, evangelizadores e das necessidades de um CIO global. O atual cenário econômico e o câmbio favorável devem colaborar para um incremento das exportações de software e serviços de TI este ano, um aumento real de aproximadamente 5%”, avalia Amorim.
Responsável pela área de Inteligência da Softex, Virgínia Duarte levará para o encontro dados sobre a indústria brasileira de software e serviços de TI (IBSS) e reflexão sobre as novas tendências de negócios. De acordo com estimativas do Observatório Softex, unidade de estudos e pesquisas da entidade, em 2015, a receita líquida da IBSS girou em torno dos R$ 100 bilhões, contando com um universo de 90 mil empresas, que ocupavam cerca de 600 mil pessoas.
“A IBSS foi afetada pela retração da economia. Durante vários anos, apresentou um crescimento médio real anual da ordem de 8,5%. Em 2015, o crescimento real baixou para algo em torno de 4,0%. A previsão é de que em 2016 o aumento se mantenha neste patamar”, estima Virgínia Duarte.
Ela lembra ainda que, além do cenário econômico adverso, dificuldades adicionais são geradas pelo rápido surgimento de novas tecnologias e modelos de negócios. “A nova realidade requer mudanças significativas nos produtos e serviços que a IBSS oferece, nas práticas de desenvolvimento e de comercialização que adotam e, também, no modo como gerenciam os seus ativos estratégicos. Para assegurar competitividade, as empresas do setor precisam, rapidamente, reorientar os seus negócios e reinventar a sua forma de operar”, diz Virgínia.