Nos próximos anos os bancos deverão concentrar energias para trabalhar com maior volume de informações sobre clientes e mercado para que isso resulte em novos produtos e serviços. “Sem inflação e juros, a única saída é a eficiência nos negócios”, disse o presidente da Caixa, João Hereda, durante o CIAB 2013, evento de tecnologia bancária.
O executivo destacou que a mobilidade social trouxe novos desafios para o setor. As classes D e E passaram de 54% para 33,3% da população. Essa diferença foi inserida na classe C, que passou de 37,6% para 55,1%. “Essas pessoas querem produtos específicos, agilidade e interatividade”, disse.
Para atender essa nova demanda, os bancos precisam criar produtos e serviços nos meios digitais – mobile e Internet – que têm crescido consistentemente nos últimos anos. “As agências ainda são importantes, mas o movimento vem caindo aos poucos. Elas se transformarão em locais para consultoria financeira”, destacou. O contato maior dos clientes será por meios digitais.
Mas para que tudo seja oferecido nesse mundo novo, os bancos precisam de nova postura na TI. Ela deve automatizar processos que ainda são gargalos e ter a capacidade de processar volumes imensos de dados e informações sobre os clientes finais. Será uma TI mais sofisticada e que olha mais para as oportunidades e eficiência do que manutenção e gestão de equipamentos. “O futuro ira se basear em eficiência na gestão de recursos, informações, novos produtos e serviços e muita interatividade”, completou.