“Não confunda mobilidade com smartphone”, aconselhou o gestor de Consultoria e Inovação da Scopus, Reginaldo Arakaki. Para o executivo, a tecnologia é apenas uma parte do que compõe uma inovação nas empresas. O que precisa ser mudado são produtos, serviços e processos. Novidades tecnológicas podem ser copiadas por concorrentes em pouco tempo.
Inovação é um conceito diferente. Para que ela exista dentro de uma corporação, é preciso ter um processo de inovação.
Em geral, as empresas não possuem isso definido e disseminado. “Uma ideia que é inviável hoje, pode ser aplicada daqui a alguns anos. Isso exige que haja um procedimento para arquiva-la e discuti-la posteriormente”, disse.
Os problemas alcançam também a formação das equipes que trabalharão com inovação. Elas precisam juntar pessoas de diversas áreas e especialidades. “Inovação exige gente do marketing, que entenda de comportamento, economia, precisa de engenheiros e profissionais de comunicação. Precisa ser ampla”, completou.