O discurso que diz que a TI precisa atender as áreas de negócio e ter visão estratégica é mais difícil de virar realidade do que se possa imaginar. Reunidos em um talk-show durante o CIAB 2013, três CIOs mostraram que ainda há muito o que ser percorrido nesse objetivo. “Não é tão fácil quanto parece e muitas vezes o que ocorre é um ‘pacto pela mediocridade’”, explicou o CIO da editora Abril, Cláudio Prado.
Ele explica esse tipo de acordo: é quando a área usuária pede algo e a TI entrega sem se preocupar se aquilo trará benefícios ou não. Entrega somente para tirar a demanda da fila. Com isso, ambos limpam suas listas de tarefas, mas a empresa não consegue qualquer ganho.
Para a CIO do Grupo Fleury, Teresa Sacchetta, a dificuldade vivida é a exigência de cumprimento de metas muito rígidas com equipes enxutas. “Com isso, a TI fica reativa e se afasta de focar em negócios ou inovação”, comentou.
