Segundo levantamento do Google Trends, as buscas por “como melhorar o Wi-Fi” aumentam significativamente após grandes lançamentos de jogos, transmissões esportivas e eventos de streaming. Mas a maioria dos usuários ainda desconhece os verdadeiros vilões por trás da internet lenta.
“Muita gente culpa a operadora, mas os erros mais comuns acontecem dentro da casa do usuário. Desde a posição errada do roteador até o número excessivo de dispositivos conectados simultaneamente, pequenos detalhes podem afetar drasticamente o desempenho da rede”, explica Ayrton Neves, Diretor de Canais da TP-Link uma das maiores fabricantes de tecnologia do mundo e líder global em conectividade.
A empresa lista os quatro erros mais frequentes (e surpreendentes) que atrapalham o Wi-Fi e o que fazer para resolver:
1. Roteador “escondido” em lugares errados
Colocar o equipamento atrás da TV ou dentro de um móvel pode comprometer totalmente o alcance. E sim, o Wi-Fi realmente pode sumir no banheiro. “Ambientes com muitos azulejos, canos e paredes grossas interferem na propagação do sinal, especialmente se o roteador opera apenas na frequência 5 GHz”, diz o especialista. Nesses casos, a dica é usar equipamentos dual-band e explorar a banda 2.4 GHz para locais mais distantes.
2. Dispositivos que interferem no sinal
Embora muita gente não use mais telefones fixos, as casas que possuem telefones sem fio podem sofrer interferência no Wi-Fi se ambos operarem na frequência de 2.4 GHz. “Isso também pode acontecer com babás eletrônicas, câmeras antigas e até mesmo dispositivos bluetooth. A solução é atualizar os equipamentos e priorizar redes com tecnologia MU-MIMO e Beamforming, que direcionam o sinal conforme a posição dos dispositivos conectados. Também é necessário ficar atento a objetos metálicos e espelhos que podem refletir o sinal, atrapalhando a conexão.”
3. O roteador precisa de descanso — e atualizações
Roteadores antigos ou mal configurados podem “congelar” com excesso de tráfego, especialmente em casas com muitos dispositivos conectados. “Assim como seu computador, o roteador precisa de atualizações de firmware e reinicializações periódicas para manter o desempenho”, recomenda. Em casos de sobrecarga frequente, é hora de pensar em um modelo com maior capacidade de processamento. Basta procurar modelos que tenham UM-MIMO e OFDMA – são duas características que aumentam a capacidade de dispositivos conectados na rede sem fio.
4. Roteador com prazo de validade vencido
Muitos usuários usam o mesmo roteador há cinco ou mais anos — e isso pode explicar por que a internet “era melhor antes”. A evolução dos padrões Wi-Fi (como o atual Wi-Fi 6), o aumento de dispositivos por casa e o desgaste natural dos componentes fazem com que roteadores mais antigos não deem conta da demanda atual. O ideal é reavaliar o equipamento a cada 3 a 5 anos.
Como resolver de forma definitiva?
Além de evitar os erros acima, o Diretor de Canais da TP-Link recomenda investir em equipamentos com tecnologias modernas, como Wi-Fi 6, Beamforming, MU-MIMO, OFDMA e controle inteligente de banda, que otimizam a experiência mesmo com múltiplos usuários e dispositivos conectados simultaneamente.
A marca oferece ainda roteadores com configuração fácil via aplicativo, rede de visitantes, controle parental, e integração com dispositivos de casa inteligente da linha Tapo, para quem deseja unir desempenho, segurança e praticidade.
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