A adoção de carteiras digitais vai muito além dos pagamentos e das transações financeiras ou do simples armazenamento de ativos e dados bancários. O governo federal brasileiro quer, inclusive, acelerar a digitalização da identidade dos brasileiros. A nova CIN terá um QR code que direcionará à versão digital da carteira, que funcionará como uma carteira digital para documentos e terá dados como CNH, PIS, e outros. A DUX, startup de Web3, ressalta a importância dessa tecnologia para diversos usos, que garantem a soberania de dados do usuário.
A Dux ressalta que existe a possibilidade de armazenar informações, realizar interações, enviar mensagens, verificar identidades ou fazer conexões seguras. Tudo isso faz das carteiras digitais uma forma de cadastro, login e acesso a diversas páginas, aplicativos e sites em geral - em uma única plataforma digital.
Uma pesquisa da Accenture traz dados de que mais de 60% da população estará usando carteiras digitas até 2026. Se antes tínhamos contas controladas por grandes conglomerados de tecnologia centralizadores — as big techs — agora passamos a ter o controle e soberania dos dados nas mãos dos usuários.
“O futuro das carteiras digitais sugere uma adoção global, com interoperabilidade real e integração total com outros sistemas tecnologias, como Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (IoT) e redes de pagamento internacionais. A tendência é clara. O mundo está caminhando para uma era na qual uma única plataforma digital pode armazenar e gerenciar uma vasta gama de serviços e informações essenciais para os cidadãos”, explica Felipe Barros, head de Educação e Pesquisa da DUX.