Segurança de dados na nuvem: as questões que persistem

* Por Marcelo Fernandes

Ao considerar os custos e as vantagens do uso de aplicativos SaaS (software-as-a-service), não é de surpreender que as jjjempresas estejam procurando os serviços em nuvem para alcançar seus objetivos de negócios. Mas as organizações baseadas em nuvem também devem considerar a segurança e a conformidade no cerne de suas aplicações. Como organizar essa hierarquia?

 

Em uma recente pesquisa da Bitglass, empresa de segurança na nuvem, realizada com CIOs e outros líderes da área de TI, 55% afirmaram que suas organizações têm adotado a estratégia da utilização de nuvem pública para o ano de 2016. Isto significa que, quando são considerados os usos de novas aplicações para o gerenciamento de dados, em primeiro lugar é avaliado o que está disponível na nuvem pública.

 

O interesse pelas funções SaaS aumenta, mas as empresas ainda apresentam preocupações no que tange à segurança. Ainda de acordo com os respondentes da pesquisa, seus maiores desafios sobre segurança em nuvem para 2016 são:

  • O controle do download dos dados/ informações da companhia (36%);
  • A avaliação dos controles de segurança dos fornecedores de segurança em nuvem (24%);
  • O compartilhamento externo de dados e informações (21%).

Muitas empresas temem perder o controle sobre o end-to-end de seus registros de dados e documentos uma vez adicionados a uma aplicação na nuvem. É primordial que os líderes de TI peçam esclarecimentos aos seus fornecedores de SaaS sobre como se dá a entrada e saída de informação e o que acontece enquanto os dados estão em repouso.

 

Os CIOs são relutantes em usar aplicações em nuvem que oferecem segurança mínima. Essa é a razão pela qual o mercado de corretagem de segurança de acesso à nuvem (CASB, sigla em Inglês) se fortaleceu tão rapidamente. Os fornecedores dessa tecnologia oferecem às organizações uma aplicação de gateway por meio da qual os dados fluem para as aplicações em SaaS, a fim de adotar mecanismos de segurança, como a prevenção de criptografia ou perda de dados (DLP, sigla em inglês).

* Por Marcelo Fernandes, Diretor de Marketing da Intralinks para América Latina

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