O segundo dia do evento no Rio de Janeiro começou com Walter Koch que apresentou a palestra que discutia as implantações de projetos de gestão de documentos. Segundo o executivo da Imageware, as abordagens para justificar a implantação de projetos de Gestão de Informações e Documentos tem sido as mais diversas. Uma das maneiras de consolidá-las é através da análise do diagrama de Marchand, publicado no livro "Competing with Information". Neste diagrama identificamos uma vertente financeira, oriunda da redução de custos e dos ganhos de produtividade. A segunda vertente é relacionada aos riscos, sejam eles físicos (queima do acervo, por exemplo) ou de conformidade. A terceira vertente nos remete à novos produtos e serviços, passíveis de serem obtidos através dos processos de digitalização de documentos analógicos. E, por fim, a vertente de novas formas de trabalho, possível graças a adoção de ferramental de colaboração.
Na apresentação de Aragon Fernandes, o autor, professor e Consultor fala sobre a Governança das Informações, no sentido de avaliar e direcionar a utilização da gestão da informação para dar suporte à organização e monitorar seu uso para realizar os planos de negócios, as estratégias e as políticas de de aplicação. Ele avalia o ciclo de vida das informações, o cenário freqüente que ocorre nas diversas companhias, a necessidade da governança e os diversos papéis que a governança das informações representa.
Encerrando a parte da manhã, Ezio Filho, executivo de negócios da Vert, discute como a busca corporativa muda o dia-a-dia. Para Filho, o dinâmico mundo corporativo pressiona as organizações a serem mais competitivas e produzirem respostas mais rápidas aos seus consumidores ou usuários. O acesso rápido às informações corretas para a execução das atividades é fundamental para se conseguir atingir os resultados esperados. Porém, a enorme e crescente quantidade de dados digitais existente traz consigo a dificuldade de se encontrar aquilo que se precisa na janela de tempo disponível.
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