Mesmo com a forte retração econômica no país, a CI&T fechou o primeiro trimestre de 2016 com uma expansão de 25% em 
seu faturamento, depois de ter alcançado um crescimento de 46% em sua receita líquida em 2015. No ano em que celebrou duas décadas de existência, a especialista global em soluções digitais faturou R$ 340 milhões. As operações internacionais da multinacional brasileira (EUA, Reino Unido, China, Japão e Austrália) registraram expansão de 50% no ano passado, chegando a representar 40% dos negócios da empresa. Contribuíram para os resultados os investimentos em inovação, especialmente focados no conhecimento da jornada do usuário e em ofertas tecnológicas que combinam estratégia, design thinking e analytics com o objetivo de acelerar a transformação digital das empresas.
"Apesar do cenário desafiador, especialmente para o mercado brasileiro, estamos conseguindo manter nossa elevada taxa de crescimento, fruto da confiança dos nossos clientes, da nossa estratégia global baseada em inovação e, sobretudo, no empenho e talento dos nossos 2 mil colaboradores", afirma o fundador e CEO da CI&T, Cesar Gon.
A CI&T foca em conduzir grandes empresas às mudanças exigidas pelo novo consumidor dessa era digital, não com serviços de consultoria, mas trabalhando lado a lado na execução efetiva desta mudança. "O grande segredo foi unir uma década de aprendizado contínuo em otimização de processos através de gestão lean com inovação digital, e aplicar isto em clientes. Hoje, toda empresa fala em ‘transformação digital’, mas poucas compreendem o que isto significa. O que a CI&T faz é unir o poder transformador de cultura e processos do lean com o poder criativo e gerador de negócios de digital. Isto sim resulta numa mudança estratégica que se traduz em crescimento ágil”, explica Gon.
De acordo com o CEO, o princípio é que não adianta nada uma empresa utilizar métodos ágeis em TI e explorar tecnologias digitais, se todos os processos antes e depois são lentos e burocráticos - o valor nunca é ativado para o cliente final. O entendimento de cadeias de valor de forma completa e de como eliminar desperdícios para encurtar o lead time – que só um entendimento profundo de lean pode trazer – é o que faz a diferença.
Outro pilar para os resultados alcançados foi o investimento em inovação. "Buscamos gerar soluções digitais para empresas que fazem questão de crescer com agilidade no mercado, apostando em inovação para engajar clientes com suas marcas. Num cenário em que a concorrência está pressionada, a empresa que gerar inovação e souber usá-la de maneira inteligente certamente conseguirá crescer e ganhar participação de mercado, mesmo diante de cenário econômico crítico. A crise é uma oportunidade para criar espaço para a diferenciação", exemplifica Cesar.
O investimento em User Experience (UX) foi outra aposta que contribuiu para os resultados da empresa em 2015. A CI&T tem uma equipe global de especialistas em UX, trabalhando para que as soluções concebidas tragam as melhores experiências no ambiente digital e retratem a jornada do consumidor. O papel do time de UX é fundamental na construção de aplicativos para os diversos clientes do segmento de serviços financeiros, que passa por um momento de “reinvenção”, pressionado pelos novos conceitos trazidos pelas empresas de FinTech (startups de base tecnológica no segmento de serviços financeiros).
O Makers Studio da CI&T, estrutura dedicada à internet das coisas (IoT), é um dos exemplos de como a inovação nos negócios tem sido aplicada pela empresa. O ambiente combina a cultura digital com a de “fazedores” (makers). São usadas tecnologias de fabricação digital e conceitos de IoT, como impressoras 3D e a conectividade de sensores inteligentes, para a prototipação de inovações de forma rápida, aberta e disruptiva. Assim, os clientes podem ver na prática o potencial dessas tecnologias para o futuro de seus negócios. Como reconhecimento, a CI&T conquistou uma das primeiras posições no ranking geral do prêmio das 100+ Inovadoras no Uso da TI 2015, da IT Mídia em parceria com a PwC.
Aliada à estratégia de inovação, a atuação internacional da CI&T também alavancou reconhecimento. Figura desde 2012 em posição de destaque no “Ranking FDC (Fundação Dom Cabral) das Multinacionais Brasileiras” ao lado de empresas como Embraer e Natura. O levantamento calcula o grau de internacionalização das empresas com base em metodologia internacional da Unctad e analisa a forma como as multinacionais brasileiras adaptam sua gestão a ambientes culturalmente diversos, a fim de ganhar e sustentar suas vantagens competitivas no mercado global. "Desde sua fundação, a CI&T sempre buscou atuar no mercado internacional como os EUA, por ser um ambiente mais agressivo que o nosso. Isto nos dá a chance de antecipar cenários e de sermos mais competitivos", complementa Gon.
Nos últimos 18 meses, foram contratados 650 profissionais, atingindo o número de 2.000 colaboradores. A empresa também abriu dois novos escritórios nos Estados Unidos (Los Angeles e Chicago) e no Brasil investiu R$ 4 milhões em um novo endereço na capital mineira, um de seus centros globais de excelência em mobile e tecnologias digitais. No entanto, mantém sua sede em Campinas (SP).
A expectativa da CI&T em 2016 é ampliar as iniciativas voltadas à construção da jornada digital das empresas como um diferencial em suas operações. "A inovação faz parte do nosso DNA e tem impulsionado nosso ritmo contínuo de crescimento no mercado global. Continuamos confiantes com a meta de dobrar o tamanho da empresa a cada três anos. Mantendo o ritmo atual, ultrapassaremos os R$ 400 milhões de faturamento em 2016. E a nosso favor, temos o histórico de 20 anos consecutivos de crescimento", finalizou Gon.
