CorpFlex desenvolve modelo para operação portuária

O aprofundamento e a adaptação do modelo de parceria entre a holding Cantagalo General Grains (CGG), empresa de inovação e melhores práticas no agronegócio, e a CorpFlex - especialista em outsourcing de TI e cloud computing - permitiram que a operação no Terminal de Grãos no Maranhão (TEGRAM), em Itaqui, inicie com os mais altos padrões de serviços de TI, em uma instalação com capacidade de movimentar até 10 milhões de toneladas.

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Neste mês, a Corredor Logística e Infraestrutura S.A. - empresa da holding CGG dedicada a projetos para mitigar o risco de gargalos de logística e infraestrutura do agronegócio brasileiro – ativa seu data center e toda a infraestrutura de TI em Itaqui (MA), com alta disponibilidade e redundância. No TEGRAM, a CGG é uma das consorciadas, juntamente com o Terminal Corredor Norte, controlado pela NovaAgri com participação da CHS; a Glencore Serviços; e a joint venture da Amaggi com a Louis Dreyfus Commodities, onde cada uma é responsável pela gestão individual das suas operações. A partir da experiência da holding com seu provedor de serviços de TI, a CorpFlex desenhou o ambiente, implementou e assume a operação da infraestrutura de TI. Para a área de TI da Corredor Logística, a prioridade é a integridade e alta disponibilidade e a CorpFlex oferece um futuro tranquilo em relação à estabilidade, mão de obra e evolução do ambiente.

 

Desde o início de sua operação, a CGG Trading - voltada a produção, comercialização e escoamento logístico de grãos e algodão, com 150 mil hectares de terras próprias e comercialização de mais de 2 milhões de toneladas exportadas em 2012 – roda seus sistemas de informação nas plataformas providas pela CorpFlex.

 

No TEGRAM a CorpFlex é responsável pela aquisição, implementação e operação de um parque de  servidores (em 10 unidades físicas), rede (switches, roteadores etc.), plataformas de armazenamento e backup, plataformas de segurança, licenciamento de software de infraestrutura (sistema operacional, banco de dados, antivírus etc.) e suporte, com uma equipe de 20 profissionais certificados em diversas disciplinas. O departamento de TI da holding estima que o Capex (caso a companhia investisse em ativos próprios de TI) seria equivalente ou superior, mas não enfatiza esse critério.

 

Pelas características da região, com precários serviços de telecom, os ativos de TI, embora entregues como serviço, são necessariamente instalados localmente. O contrato inclui replicação do ambiente em uma estrutura virtual remota, mas esse recurso atende basicamente a planos de contingência e recuperação de desastres. Além de contar com sistemas confiáveis e robustos para suportar a gestão operacional da movimentação de cargas 24x7, a organização de TI do TEGRAM tem que estar preparada para prestar informações à Receita Federal, ou à Antaq (Agência Nacional de Transporte Aquaviário) a qualquer momento, sob o risco de paradas e prejuízos nas operações. “É um setor com regras de negócio muito rígidas”, observa Roberto Giangiardi, diretor comercial da CorpFlex.

 

As características das atividades da Corredor Logística exigem uma infraestrutura complexa e segura de TI. No entanto, a estrutura interna das empresas do grupo se dedica exclusivamente às tarefas de alto nível, como desenho de processos e aplicativos diretamente relacionados ao negócio. “Há três anos, a CorpFlex está na base das iniciativas. É uma confiança que se conquista com entrega. Disponibilizamos sempre uma equipe de especialistas a executar qualquer tipo de serviço, seja sobre PMI, Cobit ou ITIL ”, afirma o diretor comercial da CorpFlex.

 

Para a CGG Trading um ganho mais visível da terceirização é escalonar a atualização e os ajustes na infraestrutura. Dessa forma, a holding evita aumentos de custo. De acordo com dados do departamento de Tecnologia da companhia, nos últimos três anos, a empresa cresceu 30% e os custos se mantiveram equilibrados.

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