Secretaria da Fazenda de Pernambuco investe em ferramentas de planejamento

Após vencer licitação pública promovida pelo Estado de Pernambuco e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em 2013, a Neurotech está executando o projeto para o desenvolvimento de soluções para a Secretaria da Fazenda de Pernambuco (SEFAZ-PE). O projeto consiste no desenvolvimento de cinco soluções para suporte à decisão no planejamento e execução de ações fiscais e previsão de arrecadação, juntamente com o fornecimento de parte da plataforma de software (Sistema de Suporte à Decisão) da Neurotech, além de treinamento da equipe interna da SEFAZ-PE para autonomia no desenvolvimento de futuras soluções.lucros

O modelo de previsão de arrecadação representa um salto tecnológico para a SEFAZ-PE que passará a utilizar o conhecimento técnico-científico que levou a Neurotech ao pódio em três ocasiões no cenário internacional. Para a Neurotech, esta é a primeira solução com essa alta tecnologia preditiva embarcada na sua plataforma, colocada em operação no mercado brasileiro.

O modelo para efetividade da arrecadação é o modelo mais complexo já desenvolvido pela equipe da Neurotech ao longo dos seus 15 anos de experiência. Ele é um projeto de Big Data Analytics que envolve diversas áreas da instituição, todos os segmentos econômicos, todas as possíveis ações ficais, diversas fontes de dados em diferentes níveis de informação e imenso volume de dados.

“Um dos principais objetivos da Secretaria é fazer o contribuinte arrecadar o imposto definido na lei, preferencialmente por meio de esclarecimentos. Projetos dessa natureza permitirão a SEFAZ-PE passar cada vez mais a ter ações preventivas. No mundo ideal, multas não seriam necessárias”, afirma Paulo Adeodato, sócio responsável pela estratégia de inovação da Neurotech.

A licitação envolveu seis empresas participantes e duas etapas pelo método de Seleção Baseada na Qualidade (SBQ). A Neurotech venceu, tendo como um dos diferenciais a sua forte pontuação nos critérios técnicos. Em licitações julgadas pelo método de SBQ com verbas do BID, a parte técnica chega a valer o maior percentual da nota para projetos de alta tecnologia, como este. Nesse aspecto, a Neurotech coleciona certificações ao longo dos seus anos de história, com premiações por competência técnico-científica, inovação, gestão e empreendedorismo, nos cenários nacional e internacional.

Em maio de 2014, a Neurotech promoveu o workshop para 40 auditores da SEFAZ-PE com entrega de certificados pelo Secretário Décio Padilha e pelo Presidente da Neurotech Domingos Monteiro. Ainda em maio, o desenvolvimento do modelo de previsão de arrecadação foi iniciado e já apresenta resultados positivos que estão sendo aprimorados e sistematizados na plataforma de software para implantação no final de agosto.

Em junho, o software foi fornecido à SEFAZ-PE e foi iniciado o desenvolvimento da solução para melhoria da efetividade de arrecadação cuja implantação se dará em dezembro de 2014, concluindo as entregas previstas para o ano de 2014. Mais três soluções estarão sendo desenvolvidos e implantados em 2015, com objetivos em parcelamento de créditos tributários, ações fiscais em fronteiras e detecção de empresas fantasmas.

 

Inovação 

 

As equipes de inovação e de modelagem da Neurotech estão participando ativamente do projeto que está na sua fase mais crítica. Seguindo a metodologia CRISP-DM (CRoss-Industry Standard Process for Data Mining) adotada pela Neurotech, o projeto está na fase de "entendimento do negócio" na qual uma "condição indesejável do negócio" a ser tratada é convertida em um problema algorítmico cuja solução pode ser automatizada por meio de inteligência artificial embarcada em um sistema de suporte à decisão, como a plataforma que a Neurotech forneceu à SEFAZ-PE.

Reuniões semanais sistemáticas vêm sendo realizadas para que a equipe de analistas e modeladores da Neurotech possa entender a "condição" e auxiliar a equipe da SEFAZ a definir de forma inequívoca o problema a ser atacado. A diversidade de setores econômicos, de regiões geográficas e de formas de tributárias e de diretorias do órgão e de ações fiscais, juntamente com a diversidade de fontes de dados e de granularidades e o seu volume (Big Data) tornam esse projeto extremamente complexo. A expectativa é que o projeto atinja a fase de modelagem (aplicação de inteligência artificial) em outubro.

Concluídos os projetos contratados, a SEFAZ passará a ter um ambiente decisório que combina o conhecimento técnico-científico extraído dos dados da operação, com o conhecimento dos seus auditores sobre arrecadação, alavancado pela agilidade que a automação de um sistema de suporte à decisão agrega. O planejamento que hoje é bimestral passará a ser feito mensalmente. No futuro, a SEFAZ poderá vir a desenvolver modelos para atuar no nível decisório de "nota fiscal eletrônica", além do nível decisório "contribuinte", objeto de modelos deste projeto.

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