Inteligência artificial na prática – o que saber para dar certo

Inteligência artificial na prática – o que saber para dar certo

Apoio de profissionais e empresas especializados em TI é o melhor caminho para obter êxito na utilização da IA

De acordo com o novo estudo global do Boston Consulting Group (BCG) intitulado Consumers Know More About AI Than Business Leaders Think, 84% dos brasileiros têm consciência sobre a Inteligência Artificial, enquanto 32% utilizam soluções no dia a dia. Os dados do país superam a média global e demonstram a abertura quanto ao tema. Essa percepção faz com que muitas empresas e órgãos busquem implementar soluções. A pressa, contudo, pode ser inimiga da perfeição. A Lanlink, empresa integradora de tecnologia da informação com 35 anos de atividade no Brasil, vem orientando companhias e entes públicos dos mais diversos portes nessa tarefa.

Utilizar a IA também envolve riscos relacionados à segurança, privacidade de dados e governança. Dessa forma, apenas as empresas de TI especializadas nesse tema e com acesso à tecnologia de ponta são capazes de prover essa potencialização, por meio do desenvolvimento de aplicações específicas de Inteligência Artificial para atender a problemas específicos de quem demandou.

“Não existe a chamada ‘bala de prata’. Cada solução de IA é pensada para fins específicos. Por isso, se faz tão importante estar cercado de profissionais que dominem a tecnologia. Costumo dizer que Inteligência Artificial não é inteligência; Aprendizado de Máquina não é aprendizado; e LLM (Large Language Model) não é panaceia: ela só resolve o problema para o qual ela foi feita para resolver”, explica o diretor da BU de Business Transformation da Lanlink, Sérgio Ricardo de Freitas.

O especialista destaca algumas frustrações possíveis em caso de orientação inadequada para o uso da IA. “Há risco de o usuário se decepcionar com os resultados porque está tentando obter algo para o qual a IA não foi treinada em fornecer. Um exemplo disso é o usuário tentar usar o Microsoft Copilot para fazer a sumarização de um arquivo que exceda a capacidade da ferramenta. Ou, no caso de uma aplicação de IA desenvolvida para uma finalidade específica, como busca de jurisprudências: se o usuário tentar obter jurisprudências do tribunal A mas a aplicação só foi treinada nas jurisprudências do tribunal B, o usuário não vai obter o que queria”, explica o diretor da Lanlink.

Dessa forma, há algumas etapas antes de se implementar a Inteligência Artificial em sua companhia:

  • Entenda seu problema – cada IA é projetada para uma solução específica. Avalie qual ou quais problemas você deseja solucionar;
     
  • Contrate especialistas – soluções desenvolvidas “de forma doméstica” para indivíduos muitas vezes não são suficientes para demandas de empresas;
     
  • Não há adaptações – soluções que funcionam em uma empresa podem não ser úteis em outra;
     
  • Treino é importante – respeitar as etapas e manter processos de treinamento da IA dará mais segurança;
     
  • Genérico pode não funcionar – opte por soluções desenvolvidas por marcas com credibilidade no mercado. Isso pode fazer a diferença em momento de suporte ou no entendimento quanto ao desafio em questão.

Foto: Divulgação.

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