Cerca de 34% dos internautas sofreram ataques virtuais em 2012

Cerca de 34% dos internautas sofreram ataques virtuais de programas maliciosos em 2012, segundo pesquisa da Kaspersky Lab. As vulnerabilidades mais utilizadas pelos agressores foram em softwares como Java, Acrobat Reader e Internet Explorer.

A empresa informa que o conhecimento dos hackers avançam com a mesma rapidez que o acesso à informação on-line aumenta em variados meios, como smartphones, tablets e aplicativos.

As ameaças são comuns a todos os dispositivos e estão mais avançadas e versáteis que nunca.

Confira as principais ameaças listadas pela Kaspersky:

Ameaças múltiplas ao sistema operacional: há algum tempo essa categoria era formada por programas de malware projetados para sistemas operacionais específicos, por exemplo, o Windows era atingido com muito mais frequência do que o Mac OS. Entretanto, ameaças recentes, como o Tróia Morcut, se apresentam como applets ou plugins e podem ser baixadas em qualquer sistema, pois contêm scripts apropriados para cada tipo de plataforma.

Essas  infecções identificam o sistema operacional em uso e injetam a respectiva versão de seu código malicioso. Depois de anos de Macs sendo praticamente livres de ameaças, os produtos da Apple agora são alvos constantes de Cavalos de Tróia, OSX.FacCo.a e Jahlav, trojan. Especialistas em antivírus da Kaspersky Lab criaram 30% mais assinaturas para detectar vírus em Mac em 2012 do que no ano anterior.

Dispositivos Móveis: quase todos os malwares móveis descobertos em 2012 foram criados para explorar equipamentos com plataforma Android, devido à postura liberal que o Google adota em sua loja de aplicativos, ao contrário da Apple.

Os programas têm redes de anúncios pouco confiáveis que, na pior das hipóteses, dão acesso a informações pessoais, como e-mails e números de telefone.

Além dos smartphones, tablets e smart TVs também podem ser atingidos.

Suspeitos frequentes: os usuários devem estar atentos a formas tradicionais de spamming como o phishing que se torna cada vez mais popular em equipamentos móveis. Esse tipo de ameaça é pode ser identificado com mais facilidade em telas grandes do que em versões pequenas de monitores portáteis e é usada em fraudes on-line, como falsos e-mails de bancos ou sites de viagens e redes sociais como Twitter, em que os agressores criam links atraentes disfarçados com encurtadores de URL, como bit.ly, que enviam os usuários a sites nocivos.

Coisa de criança: uma nova modalidade de ameaças versáteis atinge às crianças e usa a ingenuidade das mesmas para espalhar malware. Aplicativos como Facebook, Foursquare e Yelp que habilitam check in em diferentes lugares fornecem informações de localização geográfica que podem colocar a qualquer um em risco, especialmente crianças no Twitter.

Como muitos pais descobriram, permitindo que seus filhos acessem lojas de apps de dispositivos móveis pode trazer implicações de privacidade quando crianças baixam aplicativos pagos ou se envolvem com jogos de download gratuito que requerem investimentos para avançar, modalidade de negócio chamada Free to Play.

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